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Vale nada? Panamá aposenta geração tentando fazer história contra a Tunísia

Panamá estreou em Copas do Mundo e conseguiu seu primeiro gol; agora, quer vitória para aposentar veteranos Imagem: Maja Hitij - FIFA/FIFA via Getty Images

Do UOL, em São Paulo

28/06/2018 04h00

Panamá e Tunísia se enfrentarão nesta quinta-feira (28), às 15h (de Brasília), em jogo na cidade de Saransk pela terceira rodada do Grupo G da Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Já eliminadas, as duas seleções têm pouco a buscar em campo em matéria de resultados, certo? Bom, mais ou menos.

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Até aqui, o grupo se mostrou bastante desigual com as duas equipes. Antes do duelo, as duas equipes têm a maior média de gols sofridos na competição: os tunisianos levaram sete gols em dois jogos (3,5 gols/jogo), enquanto o Panamá levou nove (4,5 gols/jogo). Para efeito de comparação, a Arábia Saudita levou sete gols em três jogos (2,33 gols/jogo).

“Infelizmente, Tunísia x Panamá será a partida menos importante e tecnicamente a mais ‘fraca’ da Copa do Mundo”, afirma matéria nada abonadora do jornal La Presse de Tunisie. “Quem vencer esta partida marginal não terá muito mérito e não deve pensar que é um grande feito. Será apenas uma vitória ‘histórica’ em uma Copa do Mundo, e isso pode impulsionar a moral. Nada mais”, completou.

Só que os panamenhos já têm o que comemorar. Classificados pela primeira vez para a disputa do torneio, conseguiram inclusive seu primeiro gol, marcado por Felipe Baloy na derrota por 6 a 1 para a Inglaterra na segunda rodada. Agora, a meta é tentar o primeiro ponto – e, se possível, a primeira vitória.

De quebra, será a despedida de alguns jogadores que ajudaram o time a chegar pela primeira vez a um Mundial - casos, por exemplo, do goleiro Jaime Penedo (36 anos), do zagueiro Felipe Baloy (37 anos) e dos atacantes Blas Pérez (37 anos) e Luis Tejada (36 anos). Terceira seleção com média de idade mais alta da Copa de 2018 (28,82 anos, atrás dos 29,52 anos da Costa Rica e dos 28,86 anos do México), o Panamá quer passar o bastão desta geração fazendo história.

“Vamos com a intenção de conquistar um resultado positivo para o Panamá”, disse o técnico Hernán Dario Gómez, segundo o jornal La Prensa. “(A Tunísia) já não é um rival tão duro como os europeus, e a intenção é levarmos algo para o Panamá”, completou o treinador colombiano.

Para este jogo, que vale mais do que apenas a honra, Gómez deve promover apenas quatro mudanças. Suspensos, saem o lateral direito Michel Murillo e o meio-campista Armando Cooper, dando lugar respectivamente a Adolfo Machado e Ricardo Ávila. Por opção técnica, o treinador também sacará o lateral esquerdo Eric Davis e o atacante Blas Perez – Luis Ovalle substitui o primeiro, enquanto Gaby Torres ocupa a vaga do segundo.

Tunísia junta os cacos

Só que os panamenhos precisam combinar com a Tunísia. Embora não vença um jogo em Copas do Mundo desde 1978, os tunisianos jamais terminaram um Mundial sem somar ao menos um ponto. Em 2018, até aqui, foram duas derrotas: 2 a 1 para a Inglaterra e 5 a 2 para a Bélgica.

Do lado africano do duelo, a ideia na despedida é procurar o que deu certo e buscar melhorar a atual geração, sem transformar a eliminação em terra arrasada – ao mesmo tempo em que os jogadores vivem momento conturbado com a imprensa. “Não é porque perdemos para Inglaterra e Bélgica que vamos questionar tudo e jogar tudo fora”, explicou o atacante Wahbi Khazri, capitão da equipe.

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