Médico da seleção aproveita visita a Neymar para examinar Dani Alves
Pedro Ivo Almeida
Do UOL, no Rio de Janeiro
09/05/2018 15h19
O médico da seleção brasileira, Rodrigo Lasmar, tem chegada prevista a Paris nesta quinta-feira para analisar a lesão do lateral Daniel Alves.
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Lasmar já tinha viagem marcada para França, pois acompanhará de perto a recuperação de Neymar, que foi submetido a cirurgia no pé direito no começo de março.
No exame realizado nesta quarta-feira, no hospital Americano, de Paris, Daniel Alves teve constatada lesão no joelho direito, existindo a possibilidade de intervenção cirúrgica.
A tendência é que, pelas próximas três semanas, Daniel Alves faça tratamento convencional, com fisioterapias e medicações. Após esse período, será avaliada a necessidade, ou não, de cirurgia no joelho.
A convocação da seleção brasileira acontece na próxima segunda (14), e a apresentação dos atletas está marcada para o dia 21 de maio. O primeiro jogo do Brasil na Copa será em 17 de junho, contra a Suíça.
A presença de Lasmar em Paris fará com que a CBF tenha noção exata do grau do problema físico de Alves. Isso porque PSG e assessoria do jogador emitiram notas oficiais com uma diferença importante.
O clube francês mantém aberta a possibilidade de cirurgia, o que inevitavelmente excluiria o jogador da lista de 23 convocados de Tite para a Copa do Mundo.
"Em seguida ao traumatismo no joelho direito de Daniel Alves, sofrido ontem na final da Copa da França, exames realizados neste dia mostraram a evidência de uma alta desinserção do ligamento cruzado anterior com uma entorse no póstero-externo. Será necessário um mínimo de três semanas de tratamento antes de reavaliar a necessidade de um procedimento cirúrgico", declarou o PSG em comunicado.
Já Dani Alves, minutos antes, divulgou por seu assessor de imprensa: "após o traumatismo do joelho direito de Dani Alves, que ocorreu ontem [terça] durante a final da Copa da França, os exames realizados hoje mostraram uma alta desinserção do ligamento cruzado anterior com entorse póstero-externo. Sua condição requer um mínimo de três semanas de cuidados antes de nova avaliação", afirmou.