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De celular a atleta sem camisa: 10 momentos inusitados em coletivas na Copa

Imagem: REUTERS/David Gray

Do UOL, em São Paulo

13/07/2018 04h00

Entrevista coletivas são ferramentas fundamentais no jornalismo. São oportunidades para que a imprensa, em busca de opiniões e informações, faça perguntas a personalidades. Em diversas vezes, é a chance de tirar o entrevistado de uma situação cômoda e colocá-lo contra a parede.

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Em Copa do Mundo, as coletivas têm função semelhante. Com treinadores, jogadores e dirigentes pela frente, repórteres podem fazer perguntas - não apenas sobre assuntos de campo, mas também com diversas outras abordagens.

Mas nem sempre as entrevistas seguem um roteiro formal. É comum haver uma quebra ou outra de protocolo. E a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, verificou algumas.

Treinador respondendo sarcasticamente a um presente? Teve. Jornalista dando jeitinho para fazer pergunta? Teve. Resposta atravessada? Teve. Pergunta sobre o físico? Teve também.

Na reta final do Mundial, o UOL Esporte relembra dez momentos bastante inusitados das entrevistas coletivas das seleções. Teve de tudo. Confira:

Microfone aberto

  • Telefonema presidencial

    O técnico da Rússia, Stanislav Cherchesov, falava com a imprensa após a vitória por 5 a 0 sobre a Arábia Saudita na primeira rodada. Foi aí que recebeu um telefonema e deixou a sabatina para atendê-lo. Ao celular, o presidente Vladimir Putin queria parabeniza-lo. Melhor não deixar Putin esperando, né? Leia mais

  • Trabalhar? Eu prefiro uma estátua

    Às vésperas do jogo entre Rússia e Espanha pelas oitavas de final, o técnico Stanislav Cherchesov recebeu de um jornalista uma estátua chamada de "Sucesso". O mimo foi recebido com sarcasmo: “Eu estava pensando em como jogar para ganhar nos últimos dias. E agora tudo é tão fácil, uma estátua que diz sucesso”. Com estátua e com o trabalho, os russos tiveram sucesso diante da Espanha e avançaram. Leia mais

  • A mesma pergunta toda vez...

    Um jornalista perguntou a Kasper Schmeichel, goleiro da Dinamarca, se ele sentia maior pressão como goleiro por ser filho de um dos maiores jogadores da história da Dinamarca na posição. "Não", respondeu secamente, para gargalhadas gerais. Depois, "Schmeichel filho" postou nas redes sociais uma foto com olhar perdido com a legenda: "Sua cara quando é perguntado sobre seu pai pela quarta vez segunda em uma coletiva". Leia mais

  • Alternativa tecnológica

    Um jornalista espanhol quis saber, em seu idioma, se Antoine Griezmann poderia falar algo dos rumores a respeito de sua transferência para o Barcelona. O jogador se recusou a responder perguntas que não fossem feitas em francês, então o repórter recorreu ao Google Tradutor e à saída de som de seu aparelho celular para fazer a pergunta. O jogador riu, mas o funcionário da Federação Francesa de Futebol presente ao local barrou a questão. Leia mais

  • Cadê o Messi?

    Coube a um repórter de Bangladesh fazer ao técnico Jorge Sampaoli a primeira pergunta em uma entrevista coletiva antes de Argentina x Islândia. As questões: Por que Messi não está na entrevista? E por que Messi não deu entrevistas quando a Argentina foi a Bangladesh? Os questionamentos provocaram risadas, e Sampaoli respondeu que não era ele quem definia os participantes das coletivas.

  • "Não é fácil ser Neymar"?

    Após a derrota do Brasil para a Bélgica nas quartas de final, Edu Gaspar defendeu Neymar das críticas recebidas durante toda a Copa de 2018. "Não é fácil ser Neymar. É difícil ser Neymar. É um menino... menino não, desculpa o termo, é um atleta, deixou de ser menino. Ele é um atleta que merece todo meu elogio por passar o que passou, todo o tempo que ficou parado, o tempo que teve para jogar a Copa em condições", disse o coordenador de seleções - que também virou alvo de críticas pelo discurso. Leia mais

  • Pior equipe? Panamá não gosta...

    O Panamá fechou a fase de grupos da Copa de 2018 com a pior campanha entre as 32 seleções da disputa, mas o técnico Hernán Darío Gómez não gostou quando um repórter se referiu a sua seleção como a "pior equipe" do torneio. "Ficamos em último, sim. Somos a pior equipe? Temos que comparar outras coisas, como a formação dos atletas, a educação esportiva. Somos os mais novos, e os que têm mais dificuldades", rebateu. Leia mais

  • Hein?

    Paulinho recebeu uma pergunta de um jornalista chinês falando inglês. Só que o jornalista se enrolou no idioma e deixou a pergunta incompreensível. Nem a tradutora presente conseguiu ajudar. "Olha o que ela falou para mim: 'Desculpa, ele falou em chinês'", disse o brasileiro. "Resumindo, eu não entendi a pergunta." O problema só foi desfeito quando outro repórter conseguiu traduzir a questão. Leia mais

  • Tirando a camisa na coletiva

    Com 99 kg segundo dados da Fifa, o zagueiro panamenho Román Torres era o jogador mais pesado da Copa do Mundo de 2018. No entanto, incomodado ao ser questionado a respeito do peso, levantou-se e mostrou a barriga. "Me sinto muito bem, fisicamente e emocionalmente, querendo fazer as coisas bem junto com a minha equipe", explicou. Leia mais

  • Alisson na puberdade

    A Copa do Mundo nem havia começado em 12 de junho, Dia dos Namorados, quando o goleiro Alisson foi perguntado a respeito de uma declaração para sua mulher nas redes sociais. "Até me quebrou um pouco, ainda não postei a foto", disse. Na mesma coletiva, foi questionado a respeito de suas espinhas, e mostrou humor na resposta: "Estou na puberdade ainda". Leia mais

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