Copa começa com cerimônia de abertura mixuruca, falhas no áudio e sem vaias
Mauricio Stycer
Mauricio Stycer
https://noticias.uol.com.br/colunas/mauricio-stycer/Jornalista, nascido no Rio de Janeiro em 1961, mora em São Paulo há 29 anos. É repórter especial e crítico do UOL. Assina, aos domingos, uma coluna sobre televisão na "Folha de S.Paulo". Começou a carreira no "Jornal do Brasil", em 1986, passou pelo "Estadão", ficou dez anos na "Folha" (onde foi editor, repórter especial e correspondente internacional), participou das equipes que criaram o "Lance!" e a "Época", foi redator-chefe da "CartaCapital", diretor editorial da Glamurama Editora e repórter especial do iG. É autor dos livros "Adeus, Controle Remoto" (editora Arquipélago, 2016), "História do Lance! ? Projeto e Prática do Jornalismo Esportivo? (Alameda, 2009) e "O Dia em que Me Tornei Botafoguense" (Panda Books, 2011). Contato: mauriciostycer@uol.com.br
Colunista do UOL
14/06/2018 12h12
Evento importante nos Jogos Olímpicos, a cerimônia de abertura não é levada tão a sério em Copas do Mundo. Mesmo assim, a oferecida pela Rússia nesta quinta-feira (14) conseguiu ficar abaixo do que se espera deste breve rito.
A principal atração do evento foi o britânico Robbie Williams, um cantor, com todo respeito, do segundo time do pop. Ele se apresentou inicialmente com soprano russa Aida Garifullina, "uma das jovens vozes mais aclamadas da Rússia", e em seguida em um breve show.
Além de pouco atraente, o show ainda foi prejudicado, ao menos na transmissão da TV no Brasil, por problemas de áudio – um problema grave em números musicais.
O ex-jogador Ronaldo apareceu brevemente, como previsto. Galvão Bueno, contido, não cometeu nenhuma gafe durante a cerimônia mixuruca. Sinceramente sentido, lamentou muito a ausência de Pelé, que deixou de participar do evento por problemas de saúde.
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Como de praxe, a abertura contou, ainda, com um breve discurso de boas vindas do presidente da Rússia, Vladimir Putin, e do presidente da FIFA, Gianni Infantino. Aparentemente, o público mostrou educação e não houve ofensas a nenhum dos dois no estádio, diferentemente do que ocorreu na cerimônia da Copa no Brasil, quando a então presidente Dilma Rousseff foi ofendida por torcedores no estádio do Corinthians, em São Paulo.