Jogadores do Cruzeiro planejam maneiras de 'driblar' gramado pequeno e irregular
Guyanne Araújo
Do UOL, em Belo Horizonte
24/02/2012 11h15
Enquanto o técnico Vágner Mancini prepara seu time para utilizar os chutes de fora da área como trunfo para derrotar o Democrata-GV, neste sábado, em Governador Valadares, alguns titulares do Cruzeiro acenam com o recurso das bolas paradas e do jogo aéreo para levar a equipe à vitória. Os jogadores celestes foram alertados para o gramado irregular do estádio Mamudão, naquela cidade do Vale do Rio Doce.
VALORES CORRETOS DOS INGRESSOS
SETORES | PREÇOS |
Cadeira (portão 4) | R$ 100 |
Arquibancada metálica | R$ 25 (meia R$ 12,50) |
Arquibancada comum | R$ 25 (meia R$ 12,50) |
Arquibancada geral | R$ 15 (meia R$ 7,50) |
“Não conheço o estádio, não sei como é, falaram que o campo é um pouco ruim, não tem muita qualidade, mas independente disso, não é só para a gente, mas para eles também, temos que enfrentar, Campeonato Mineiro é isso, vamos encontrar campos bons e ruins e podemos superar lá dentro, o gramado e equipe deles”, ressaltou o lateral direito Marcos.
Ele espera que o time cruzeirense consiga aproveitar as bolas paradas. “Acho que a gente tem que aproveitar bem a bola parada, até porque não vamos encontrar campos bons, tirar proveito nisso, nossa equipe tem bola parada boa e tentar aproveitar o máximo”, comentou o lateral.
O volante Marcelo Oliveira concorda com o companheiro e disse que a bola parada pode decidir uma partida. “Pode ser sim, sabemos que contra o Cruzeiro as equipes jogam muito fechadas, se às vezes por baixo não vai dar, tem que ser pelo alto, se tiver muito difícil pelo chão, é uma bola parada que pode decidir o jogo”, destacou.
JOGADORES COMEMORAM EVOLUÇÃO DA EQUIPE NA TEMPORADA
Para o volante, o treinamento dessas jogadas é positivo, já que as jogadas ficam gravadas na mente dos jogadores. “Não precisa ninguém ficar gritando para sair a jogada, foi bem trabalhado na semana, espera que sábado poderemos fazer gol assim”, disse.
O atacante Wellington Paulista, artilheiro do Mineiro, com quatro gols, acredita que os cruzamentos sobre a área adversária são fundamentais em um campo pequeno. Segundo ele, os atacantes entram de frente e fica mais fácil a finalização. “Dificulta para o zagueiro para tirar a bola, sempre que tiver um jogador em condição de fazer o cruzamento próximo à área do outro time”, observou.
Wellington Paulista vai além e diz que os próprios atacantes podem se encarregar de executar os cruzamentos, visando fazer as jogadas aéreas. “A gente procura sempre essa bola (jogada aérea), eu quando vou à linha de fundo procuro sempre o Anselmo Ramon, na bola ou rápida no primeiro pau, ou na cavadinha no segundo para que ele possa finalizar de cabeça, quando estou na área peço esse cruzamento também”, ressaltou.