PSG aposta em dupla brasileira e celebra volta às quartas da Liga dos Campeões após 18 anos
Do UOL, em São Paulo
07/03/2013 06h00
Com um elenco milionário, recheado de estrelas, o PSG, enfim, conseguiu uma vaga nas quartas de final da Liga dos Campeões da Europa, algo que não acontecia desde a temporada 94/95. E uma coincidência ‘brasileira’ une aquela à atual edição.
Na longínqua temporada, o PSG tinha em seu elenco três jogadores brasileiros e, curiosamente, tinha um zagueiro e um meia/atacante que eram dois líderes do time: Ricardo Gomes e Raí. Hoje, os postos são ocupados por Thiago Silva, capitão da equipe no empate por 1 a 1 contra o Valência, nesta quarta, e Lucas, recém-chegado à França, mas que já é um dos ‘queridinhos’ da torcida.
Lucas, aliás, sempre cita Raí em suas entrevistas como um ‘espelho’ para sua trajetória na Europa. O ex-camisa 10, que também defendeu o São Paulo e conquistou títulos pela equipe paulista, é até hoje considerado um ídolo no PSG. A diferença é que em sua primeira temporada Raí não teve bom desempenho. O camisa 29, por enquanto, tem tido sucesso – apesar de ter atuação apagada contra o Valência.
Outra semelhança com o grupo que defendeu a equipe francesa na década de 90 é em relação aos estrangeiros no elenco. Na década de 90, o PSG tinha 7 atletas de outros países no grupo, algo que na época era um número considerado alto.
Hoje, o milionário elenco tem 13 atletas estrangeiros no grupo – fora outros quatro que estão emprestados. Dos 24 jogadores que permanecem em Paris, 13 não são franceses – quatro brasileiros (Thiago Silva, Alex, Maxwell, Lucas), um holandês, três italianos, dois argentinos, um sueco, um inglês e um marfinense.
No elenco da temporada da década de 90, o PSG contava com o craque liberiano George Weah. No fim de 1995, o atleta, que foi para o Milan no meio do ano, faturou o prêmio de Melhor do Mundo.
Aliás, o time italiano foi responsável por eliminar o PSG na Liga dos Campeões daquela temporada. Nas semifinais, após 3 a 0, na soma dos resultados, o clube francês foi eliminado do torneio.
Liderado pelo xeque Al-Khelaifi, presidente da Qatar Sports Investments, o PSG foi montado cheio de astros mundiais para ser campeão. Além dos brasileiros citados, o time francês tem Ibrahimovic, Pastore, Lavezzi e o inglês David Beckham, todos comandados pelo badalado Carlo Ancelotti.