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Bombeiros proíbem avalanche da torcida do Grêmio e ameaçam não renovar alvará da Arena

Torcida do Grêmio cai ao fazer Avalanche para comemorar gol contra a LDU Imagem: Lucas Uebel/Preview.com

Marinho Saldanha

Do UOL, em Porto Alegre

31/01/2013 12h31

O Corpo de Bombeiros de Porto Alegre se antecipou ao tramite legal para interdição da arquibancada da Arena do Grêmio e proibiu a realização da comemoração conhecida como avalanche. Na quarta-feira, a divisória entre o local dos torcedores e o campo quebrou, Dez caíram no fosso e oito acabaram feridos.

"O Corpo de Bombeiros sempre foi contra a realização da avalanche. Isso precisa ficar claro. Está proibido. Não pode ser feito", disse o Coronel Guido Mello, comandante do Corpo de Bombeiros, ao UOL Esporte.


O alvará de funcionamento concedido pelo bombeiros para Arena do Grêmio é provisório e vence no dia 19 de fevereiro. Ele só será renovado com comprometimento do fim da avalanche na arquibancada.

"Por enquanto eu espero ação dos policiais, da Brigada para que evitem a avalanche. Poderia ser interditada a arquibancada, mas para isso é necessário superar burocracias. Então quando vencer o alvará de funcionamento do estádio e não será renovado. Só se colocarem cadeiras ou fecharem o local", disse o Coronel.

INQUÉRITO PODE LEVAR ATÉ UM MÊS E POLÍCIA PEDE INTERDIÇÃO DA ARENA

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A queda dos torcedores da arquibancada da Arena do Grêmio comemorando o gol da vitória por 1 a 0 contra LDU deve demorar para ter repercussão prática. O inquérito solicitando a interdição daquele setor do estádio depende da perícia, cujo laudo pode levar um mês para ficar pronto.
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A quebra na divisória entre arquibancada e campo que resultou na queda de 10 torcedores do Grêmio no fosso da Arena na quarta-feira pode gerar a interdição da área no estádio. Tal afirmação foi feita pelo comandante do 1º Batalhão de Operações Especiais, Kleber Rodrigues Goulart. Enquanto isso, o clube se diz surpreso com a falha estrutural.
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Uma reunião com as entidades responsáveis ocorrerá na tarde desta quinta-feira. Nela serão oficializadas as posições adotadas em relação ao caso. O inquérito para interdição depende do laudo apresentado pelo Instituto Geral de Perícias, e pode levar até 30 dias. Mas a ação deve ser mais rápida.

O Grêmio também se manifesta contrário a avalanche. Depois do ocorrido na quarta-feira, ganha força a colocação de cadeiras na área destinada a Geral, atrás de uma das goleiras da Arena.

Polícia e Bombeiros já se manifestavam antes da inauguração do estádio pedindo tal situação para evitar que ocorressem quedas. O clube fez força para manter a arquibancada e colocou armações metálicas para evitar que a avalanche acontecesse desde os primeiros degraus. Mas nem assim a divisória resistiu.

A queda ocorreu quando os aficionados comemoravam o gol de Elano, da vitória por 1 a 0 contra LDU pela fase preliminar da Libertadores. Dos dez que caíram, oito acabaram feridos. Destes, três foram encaminhados ao Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, mas já foram liberados.

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