Flamengo apela a clichês para ainda acreditar em classificação na Libertadores
Do UOL, no Rio de Janeiro
12/04/2012 12h00
Vencer o Lanús-ARG, líder do grupo, e torcer por um empate no duelo entre Olimpia-PAR e Emelec-EQU para alcançar a classificação na Libertadores é tarefa das mais improváveis para o Flamengo na noite desta quarta-feira, às 19h30. Ainda assim, o time apela a discursos clichês para não desanimar a torcida e ainda acreditar na tão sonhada vaga na próxima fase da competição.
Frases como "a esperança é a última que morre" e "não podemos parar de sonhar" se tornaram um mantra para o rubro-negro. Mesmo com apenas 6% de chances de classificação e diante de uma improvável combinação de resultados, Ronaldinho Gaúcho e Joel Santana tentam não se entregar.
"Sabemos que a situação não é a mais simples, mas não podemos parar de sonhar. O sonho só termina quando as possibilidades acabam. Treinamos e estamos querendo a classificação. Vamos tentar vencer e esperar a outra partida", salientou o craque gaúcho, ao site oficial do clube, antes de ter o coro endossado pelo técnico do time.
"No futebol tudo acontece. Se você ainda tem essa esperança, por que não ir com ela até o final? Só tem uma frase que me vem a cabeça: a esperança é a última que morre. A fé é trabalho e honestidade. A fé é isso. Você saber o que faz, mostrar confiança e ter liderança", afirmou o comandante da equipe rubro-negra.
E o espírito de acreditar na vaga mesmo com as remotas chances e utilizar os clichês pegou a todos no elenco rubro-negro. Mesmo sem estar confirmado para o time titular na partida desta quarta, Luiz Antônio fez a sua parte no discurso. "A verdade é que vai ser difícil, mas não acabou. O sonho não vai acabar enquanto ainda tivermos esperança. Trabalhamos forte a semana toda e não vamos desistir e nem nos entregar. Vamos continuar sonhando", disse o jovem volante.
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E a esperança não é apenas pela vaga na próxima fase da Libertadores, mas também por dias mais tranquilos no clube. Após os protestos da última semana, jogadores e comissão técnica do Flamengo sabem muito bem que mais um vexame no torneio será o estopim para uma nova crise interna no rubro-negro.