Com protestos na Bolívia, Flu aguarda Conmebol e Autuori cita voo da Chape
Leo Burlá
Do UOL, no Rio de Janeiro
08/05/2018 11h47
O protesto contra uma decisão sobre a distribuição dos royalties de um campo de gás na Bolívia pode interferir diretamente na rotina do Fluminense.
Como o aeroporto e algumas estradas de Sucre foram fechadas pelos manifestantes, a logística do Tricolor para o compromisso diante do Nacional de Potosí, quinta-feira, 21h45, pela Sul-Americana pode ser toda alterada. Ainda que o problema não esteja acontecendo na cidade do jogo, a questão pode trazer consequências para a organização do evento. No dia do embarque, a situação ainda gera um impasse e o Flu já manifestou sua contrariedade com a questão. Até segunda ordem, a delegação embarca em um voo fretado após o almoço.
Pela programação inicial, o Flu desembarcaria em Sucre, cidade situada a 2.700 metros de altitude e iria em carros até Potosí (4.070m acima do nível do mar), local do jogo, horas antes do duelo. Na partida de ida, o Flu venceu por 3 a 0.
“São situações além do futebol. Estamos há três meses trabalhando essa viagem, que é complexa. Tem a questão da altitude. Levamos em consideração aspectos fisiológicos", completou Autuori.
Na segunda-feira, uma reunião na Federação Boliviana de Futebol (FBF) tratou do tema. Os dirigentes iriam emitir um parecer para a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), mas a entidade máxima do futebol sul-americano não se posicionou de forma definitiva. Procurada, a assessoria da entidade não se manifestou sobre o tema até o momento.