Correria do SP na Argentina atrapalha "ritual" pós-jogo de Rogério Ceni
José Eduardo Martins
Do UOL, em São Paulo
06/04/2017 15h13
Depois da partida contra o Defensa y Justicia, o São Paulo precisou correr para fugir da greve geral na Argentina. A paralisação no país, convocada pelos sindicatos contra o presidente Mauricio Macri, estava prevista para as 0h de quinta-feira, apenas 15 minutos antes da saída do Tricolor. Por isso, todo o processo pós-jogo da delegação aconteceu de modo acelerado.
Desta maneira, Rogério Ceni, por exemplo, não conseguiu cumprir um dos seus rituais. Sempre quando acabam as partidas, o treinador gosta de ter em mãos as estatísticas do duelo. No entanto, no estádio La Fortaleza, em Lanús, o ex-goleiro foi embora sem saber como havia sido o desempenho do time em números. O treinador deu uma entrevista rápida e já foi pegar o seu assento no ônibus.
Os jogadores também precisaram tomar banho mais rápido do que o habitual. O jogo acabou às 21h05 e o Tricolor tinha voo marcado para 23h45. O trajeto até o aeroporto demorou cerca de 50 minutos e os brasileiros contaram com o apoio de batedores no percurso.
Para conseguir cumprir a sua programação, o São Paulo também foi colocado em uma fila especial no aeroporto, que estava cheio. Assim, foi possível conseguir sair de Buenos Aires no horário planejado. Como o voo era fretado e não de carreira, os jogadores tiveram um pouco mais de conforto do que o normal. Cada atleta tinha uma fileira apenas para poder tentar descansar.