Portuguesa oferece, e Palmeiras estuda Canindé como nova casa do time
João Henrique Marques e Lucas Tieppo
Do UOL, em São Paulo
06/06/2013 06h00
O Palmeiras trabalha com a possibilidade de mandar jogos no Canindé na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. O local foi oferecido pela Portuguesa e está em análise pela diretoria palmeirense. O fato de evitar prejuízo com jogos de baixo público é o principal trunfo da Lusa para lucrar com o aluguel.
A Portuguesa cobra pelo aluguel do Canindé 10% da renda bruta para jogos diurnos e 12% de partidas noturnas. No Pacaembu, o Palmeiras gasta em torno de R$ 50 mil fixo no aluguel.
"Temos uma boa relação com o Palmeiras e como eles estão sem estádio para a Série B, nós oferecemos o Canindé. Acho que nós podemos fazer um preço melhor do que o Pacaembu, pode ser um valor até abaixo do que cobramos normalmente", disse o gerente de futebol da Portuguesa, Candinho.
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O dirigente foi quem fez a oferta ao diretor executivo do Palmeiras, José Carlos Brunoro, em reunião que também foi discutida a possibilidade de troca de jogadores entre os dois times (ver quadro abaixo). O cartola alviverde não deixou em aberta à possibilidade de aceitação do Canindé. A assessoria de comunicação do Palmeiras informa que em princípio os demais jogos como mandante do clube serão no Pacaembu.
O problema do Palmeiras é que no Pacaembu o clube já teve até prejuízo em jogos realizados nesta temporada. Para obter o lucro, o cálculo é de que aproximadamente 5 mil pessoas precisam ir ao estádio.
O Palmeiras cumpre quatro jogos de suspensão sem o mando de campo na Série B e já atuou os três primeiros (Atlético-GO, América-MG e Avaí) no estádio Novelli Júnior em Itu. Para jogar no local o clube não precisa pagar nenhuma taxa, mas o público médio até o momento em torno de 6 mil é considerado baixo.
No interior, o time ainda atua contra o Oeste. O primeiro jogo no Pacaembu acontece apenas na oitava rodada (marcada para se iniciar no dia 13 de julho), diante do ABC.