Atlético-PR ganha clássico histórico do Paraná, mantém tabu e cola no G-4
Do UOL, em São Paulo
25/08/2012 17h52
O Atlético-PR embalou na Série B e colou no G-4. O time de Ricardo Drubscky bateu o Paraná por 2 a 1, na Vila Capanema, em clássico histórico --foi a primeira vez que se encontraram pela segunda divisão nacional--, alcançou seu quarto resultado positivo seguido e, de quebra, manteve um longo tabu sem perder na casa do rival.
Para se ter ideia, o Atlético-PR soma seis anos sem ser superado pelo Paraná fora de casa. A última vez ocorreu em julho de 2006, quando o time paranista fez 2 a 1 pelo Campeonato Brasileiro.
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Com o triunfo, o Atlético-PR encerra o primeiro turno com 32 pontos, apenas dois a menos que o São Caetano, o primeiro integrante do G-4. Por outro lado, o elenco treinado por Ricardinho estaciona em 26 pontos.
No jogo, o Paraná demorou a chegar, mas, quando conseguiu, levou muito perigo. Primeiro, aos 11min, Fernandinho quase marcou. Depois, no lance seguinte, Wendel bateu forte e viu Weverton fazer um milagre. Mas a resposta foi rápida. Em uma cobrança de falta perfeita, aos 14min, João Paulo colocou os atleticanos em vantagem.
O time de Ricardinho sentiu o gol. Encontrava dificuldades para passar pela marcação e errava passes. E pior: dava espaços para contra-ataque. Em um deles, aos 21min, Pedro Botelho foi lançado por Elias, dominou e chutou sem defesa para Luis Carlos. Na jogada, os jogadores do Paraná reclamaram que a bola teria batido no braço do lateral esquerdo atleticano.
O time paranista não conseguia espaços. Mesmo assim, diminuiu ainda na etapa inicial. Nos acréscimos, Paulo Henrique contou com um leve desvio para atrapalhar Weverton e dar esperanças aos donos da casa. “Demos mole no começo. Agora temos que correr para tentar a virada”, disse Wendel, do Paraná.
Aliás, o time paranista sabia que precisava mudar sua postura. Mas, assim como ocorreu na etapa inicial, parava na força do sistema defensivo do Atlético-PR. Manoel, por exemplo, era um dos melhores em campo. Continuou insistindo, mas não foi eficiente --no final, o experiente Paulo Baier (Atlético-PR) foi expulso.