13 jogos invicto. Pacaembu vira 2° alçapão do Santos em busca de título
Samir Carvalho
Do UOL, em Santos (SP)
18/09/2016 06h00
O Santos busca neste domingo, às 18h30 (de Brasília), no estádio do Pacaembu, diante do Santa Cruz, em jogo válido pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro, a vitória que pode tornar real o sonho de lutar pelo título da competição nacional. E a equipe tem credenciais para sonhar.
Em sua segunda casa, os comandados do técnico Dorival Júnior não perdem há 13 jogos, desde o fatídico tropeço contra o Ituano, no primeiro jogo da decisão do Campeonato Paulista de 2014, que encaminhou o título surpreendente para o time do interior uma semana depois.
O mais incrível é que o retrospecto é de 100% de aproveitamento, com vitórias até mesmo em clássicos contra São Paulo e Palmeiras, esse último com o rival como mandante. Nesse ano, foram quatro jogos.
Após se distanciar com três tropeços consecutivos da zona dos quatro primeiros colocados que se classificam para a próxima Copa Libertadores da América - chegou a dez de distância do líder Palmeiras -, a equipe voltou ao G-4 com as vitórias diante de Corinthians e Botafogo. Hoje, está a 6 do rival.
“Esses pontos deixados nos afastaram um pouquinho das equipes que lideram a competição. Porém, estamos aos poucos retomando, novamente, e voltando a acreditar que estamos mais propensos a uma arrancada na competição. Espero que estejamos prontos e preparados para esse segundo momento”, explicou o técnico Dorival Júnior.
Empolga os santistas outro retrospecto. Diante dos pernambucanos, o Santos nunca perdeu como mandante em toda a história. Foram seis jogos, com três vitórias e três empates.
A contrapartida é que a última derrota veio, justamente, contra Doriva, atual técnico do Santa Cruz. O fantasma, entretanto, já foi superado em outros encontros, mas pela primeira vez voltará ao palco da decisão diante do Santos.
Para o confronto, o principal reforço pode ser o retorno do atacante Grafite, recuperado de dores na coxa direita. O Santos, por sua vez, terá a volta do colombiano Copete, que herda a vaga de Jean Mota.