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Gérson repete Neymar no Flu com pai protagonista e disputa sobre futuro

Pai de Gérson, Marcão esteve presente na assinatura do primeiro contrato profissional do filho, em 2013 Imagem: Bruno Haddad/Fluminense FC

Rodrigo Paradella

Do UOL, no Rio de Janeiro

22/05/2015 06h00

O início de carreira com status de principal promessa do clube em que foram formados é apenas uma das semelhanças entre o meia do Fluminense Gérson, de 18 anos, e a estrela do Barcelona, o ex-santista Neymar. Mas outra situação também chama a atenção nas Laranjeiras: assim como o atacante da seleção brasileira, o apoiador também tem um pai próximo aos holofotes e influente nas decisões do filho em relação ao futuro da carreira.

Não é segredo que Marcos Antônio é um dos grandes entusiastas da carreira de Gérson. Quando o filho ainda dava os primeiros chutes na bola, foi o pai que lhe treinou, inclusive comandando uma equipe na rua onde o hoje meia morava, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Com o sucesso no time, Marcão levou o menino para o Flamengo, onde acabou não ficando, e, na sequência, ao clube das Laranjeiras, onde começou no sub-9 do futsal tricolor.

Hoje, é comum ver Gérson acompanhado do pai, mesmo com o sucesso no futebol profissional. Como o meia completou 18 anos recentemente, é Marcos Antônio quem dirige o carro comprado pelo filho com o dinheiro conquistado como jogador. A proximidade lembra muito a exibida entre Neymar e seu pai no início de carreira profissional ainda com 17 anos, no Santos.

O estilo brincalhão e boleiro do pai de Gérson também é conhecido nas Laranjeiras. Marcão também não se esconde ao ser questionado sobre sua opinião sobre o futuro profissional da jovem revelação, no qual assume ter grande influência nos bastidores. Assim como o pai de Neymar foi na ida do jogador ao Barcelona, Marcos promete ser bastante atuante na escolha do destino do filho.

“O Gérson procura fazer a parte dele em campo e eu fora. No Fluminense, todos estão tentando fazer o melhor, mas o momento não é fácil. Quando o momento é difícil, temos que achar uma solução. Como pai do Gérson, e por ser grato ao Fluminense, tenho carinho por esse clube. É tão grande que tenho de dizer que melhor, no momento, para tirar do Fluminense da situação que ele se encontra, não forçando nada, é fazer a venda do Gérson. Ele é um jogador pretendido por vários clubes. Seria bom para todos”, disse Marcão, em entrevista recente à Rádio Brasil.

Embora não cuide do destino do meia sozinho, o pai de Gérson assumiu papel central nas conversas sobre a carreira do meia e tem dois favoritos para serem a futura casa do atleta: coincidentemente, os finalistas da Liga dos Campeões, Barcelona e Juventus. No começo do ano, Marcão visitou Espanha e Itália e chegou até mesmo a tirar foto com Neymar no CT do time catalão.

A pressão exercida pelo pai de Gérson é para que o Fluminense feche a venda do jogador para a Juventus por 11 milhões de euros (cerca de R$ 37 milhões). Com vínculo com o meia até 2019, o Tricolor ficaria com 60% do valor, enquanto Marcão teria direito a 10%. Outros dois grupos de investidores, Mangrov e Traffic, dividiriam os outros 30% do montante.

Com 14 jogos e 4 gols no primeiro ano como profissional, Gérson foi sensação no Fluminense durante o Campeonato Carioca e conquistou a vaga de titular da equipe. E ele deve continuar assim mesmo com a saída de Ricardo Drubscky e a chegada de Enderson Moreira, que comandará o time no duelo com o Corinthians, na terceira rodada do Brasileiro, no Maracanã, às 16h de domingo.

Enderson volta ao Flu com a certeza que clube brigará por coisas grandes

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