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"Todo ano falam o mesmo", diz Valdivia sobre promessa de time forte em 2015

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

25/11/2014 14h39

Valdivia voltou a citar a falta de elenco do Palmeiras. Depois de citar que é necessário ter um time completo após a derrota para os reservas do Atlético-MG, o chileno voltou a falar que sem contar com vários jogadores de qualidade é impossível fazer um bom campeonato.

O meia mostrou estar acompanhando o noticiário político alviverde e citou as promessas dos candidatos à presidência alviverde.

"Pelo que o Paulo Nobre e o Pescarmona falam, eles querem montar um bom time, um time forte. Mas todos os anos falam a mesma coisa. Não é questão de trazer Cristiano Ronaldo ou Messi, mas é para que não só um jogador leve a responsabilidade", disse o camisa 10.

"Se o Paulo vier, ele vai fazer tudo aquilo que ele não fez para ajudar o Palmeiras. E se o Pescarmona vier, muitos jogadores vão embora e outros vários jogadores bons virão. Mas tem grandes jogadores que não ganharam nada, mas sim grandes homens. O importante para o presidente que ganhar é saber da grandeza que o Palmeiras tem", completou. 

Valdivia ainda voltou a citar que a gestão errou muito nesta temporada e perdeu jogadores que eram muito importante para o grupo. Apesar disso, ele espera que Paulo Nobre e sua diretoria tenha aprendido com as falhas que cometeram em 2014.

"Não tem um presidente, do Palmeiras, do Santos, do Atlético-MG, do Cruzeiro que pense pequeno. Menos quando você é presidente do Palmeiras no ano do centenário. Acredito que não seja esse o pensamento do Paulo. Erros todo mundo tem, eu, você, meu filho... Agora, quando você é homem e reconhece que cometeu erros, é um passo importante para ter uma mudança. A gente perdeu grandes jogadores por x motivos. Perdemos. Mas agora não adianta dia 25 de novembro lamentar a perda dos jogadores importantes para o grupo. O Palmeiras tem mais de 30 jogadores, cada um tem sua importância, seu espírito de jogador, então acho que por isso não tem ninguém que acorde e pense pequeno", disse o atleta. 

"O futebol muda, os jogadores são outros, treinador é outro, a cada dia você tem uma coisa nova para aprender. Em 2006, a gente também lutava para não cair. E foi na penúltima rodada que o Palmeiras não correu mais o risco de ir para  Série B. Em 2008, era uma equipe espetacular, muito melhor que as outras de 2008, era sensacional. Em 2012, nossa equipe conquistou a Copa do Brasil e acabamos sendo rebaixados. Era um elenco limitado, com poucos jogadores, até o Felipão falou isso e eu continuo insistindo. Quando você quer atingir objetivos grandes, você precisa ter um elenco qualificado. Para quando ganhar 4, 5, 10 jogos seguidos, a confiança é diferente de um grupo que perde 3 ou 4", completou.

Depois, ainda citou as inúmeras dificuldades extra-campo que mudaram a montagem de um elenco.

"Teve a Copa do Mundo, teve o argentino que não se adaptou ao futebol brasileiro, aos jogadores, teve o idioma. Veio o Dorival e todo mundo fala que é muito diferente de montar uma equipe a chegar numa equipe já montada. Cada um tem a sua repsonsabilidade, pela grandeza que tem, o Paulo nunca vai desejar o pior para o Palmeiras. Mas nosso momento é um dos piores", finalizou.

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