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Goleiro do Grêmio minimiza perseguição da torcida a Aranha: "É assim"

Marinho Saldanha

Do UOL, em Porto Alegre

18/09/2014 23h58

Marcelo Grohe viu do outro lado do gramado as reações do goleiro Aranha ao ser vaiado constantemente pela torcida do Grêmio. Segundo ele, a reclamação não foi totalmente justificada e tais situações fazem parte do futebol. 

"O futebol é assim. Já fui vaiado em muitos lugares. Na última semana, estivemos em Minas Gerais e lá estava um caldeirão. A nossa torcida nos apoiou e vaiou ele. O que não pode acontecer é o que houve a outra vez, mas só vaiar, é normal", disse Grohe. 
 
Aranha foi perseguido por vaias da torcida do Grêmio. Após o jogo, em que teve grande atuação, reclamou dos torcedores. Segundo ele, não foi algo comum mas uma repercussão ou atitude que concorda com os atos racistas do duelo do último dia 28 pela Copa do Brasil. 
 
"Contra o Botafogo ou em Recife eu fui aplaudido. Hoje, as vaias não foram normais de jogo, foram por conta dos fatos ocorridos no outro jogo. Em vez de apoiar o time, a torcida preferiu me perseguir. Vim de coração aberto. Mas às vezes o exemplo negativo serve para melhora. Me xingaram. E talvez alguém poderia me xingar da mesma forma e só não fez porque estava sendo filmado e sabia disso.  Às vezes a impunidade é tanta que quando a justiça funciona todo mundo se surpreende", declarou o goleiro santista. 
 
Em campo, Grêmio e Santos ficaram no 0 a 0. O time gaúcho ocupa a 5ª posição no Brasileirão com 36 pontos. 

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