Botafogo perde 'benefícios' e tem pior campanha em 2 anos, mas leva R$ 1 mi de prêmio

O Campeonato Brasileiro não terminou como o Botafogo planejou. Longe da disputa pelo título e sem a vaga na Copa Libertadores 2013, o Alvinegro ainda perdeu a oportunidade de se beneficiar com o possível título do São Paulo na Copa Sul-Americana e entrar direto nas oitavas de final da Copa do Brasil – Vasco venceu o Fluminense, passou o time de General Severiano na classificação e ficou com a ‘ajuda’. Restou ao Glorioso o prêmio de consolação de R$ 1 milhão pela sétima posição na competição nacional.

Além disso, o desempenho do Botafogo com o técnico Oswaldo de Oliveira superou apenas o do quase rebaixamento de 2009, sob o comando de Estevão Soares. Joel Santana, em 2010, e Caio Júnior, em 2011, tiveram melhor rendimento que o atual treinador.

Com Joel Santana, em 2010, o Botafogo lutou pela Libertadores até a última rodada, quando foi derrotado pelo Grêmio em um confronto direto e foi ‘desclassificado’. Em 2011, a situação foi mais dramática. Brigando pelas primeiras posições desde o início do Brasileiro, o Alvinegro de Caio Júnior caiu de produção nas últimas rodadas e ficou fora também do G-4, o que motivou sua demissão.

Sem correr esse risco, o técnico Oswaldo de Oliveira afirma que o desempenho do Botafogo na temporada não foi o ideal e lamenta a falta de uma conquista em 2012. Para o treinador, a forte concorrência foi o principal motivo para que o Alvinegro não fizesse a melhor campanha na competição.

“Ninguém está satisfeito por não ter tido uma conquista, mas todos têm a convicção de que participaram de um grupo excelente. Reconhecemos a força dos nossos adversários e é aí que reside a grande parte do motivo de não termos ido além de onde fomos. Fica uma história a ser completa. No trabalho e composição, estou convicto de que avançamos o possível”, disse.

Apesar do desempenho irregular apresentado em 2012, Oswaldo de Oliveira tem permanência garantida na próxima temporada. O comandante ainda não dá como certo sua renovação de contrato, mas faz elogios à diretoria do clube por ver a sequência do trabalho como fundamental para a conquista de títulos num futuro próximo.

“O futebol brasileiro é muito competitivo. Estamos procurando o melhor para o Botafogo no ano que vem, mas os outros clubes também estão. Acho que com o trabalho dos últimos anos, a manutenção da base, a sequência do trabalho, a continuidade uma hora ou outra vai se transformar em títulos. A sequência do trabalho tem que acontecer”, encerrou.