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E se, de repente, todas as árvores do Parque Ibirapuera fossem atingidas por um incêndio sem controle? Felizmente, isso não está acontecendo, mas, na noite deste sábado (05), quem passar pelo parque poderá vislumbrar a dimensão de tamanha tragédia.

Através de projeções mapeadas, as chamas vão tomar as árvores que ficam em frente ao lago do Ibirapuera, chamando atenção dos visitantes para o perigo de deixar que nossas florestas sejam consumidas pelo desmatamento e pelo fogo.

Como se trata de uma ação em defesa das florestas, o desfecho aqui é feliz: as chamas projetadas entram em fluxo reverso, diminuindo gradativamente até que o incêndio chegue ao fim, com as árvores firmes e luminosas servindo de tela para frases de impacto e mobilização.

A intervenção artística é uma das ações que marcam o Dia da Amazônia, celebrado justamente neste sábado. Promovida por Natura Ekos, a iniciativa visa levar para o coração da nossa maior metrópole uma questão essencial: homem e natureza podem coexistir em equilíbrio e nosso futuro depende de manter em pé a maior floresta tropical do mundo.

Quando recebi o convite, achei uma excelente oportunidade para, a partir de imagens em grandes dimensões, mostrar a importância de mantermos a floresta viva. Visibilizar este tema dentro da cidade é uma forma de atuar sobre essa realidade

Roberta Carvalho, artista visual

Paraense, Roberta carrega na bagagem uma relação artística de intimidade com a Amazônia. Tanto que, em 2007, criou o projeto Symbiosis, em que realiza projeções em copas de árvores de comunidades ribeirinhas da floresta, aproximando gente, natureza e arte.

Como observa a artista, tudo é uma questão de tempo e ação. "Com o incêndio reverso das projeções, é como se pudéssemos voltar, apagar, desfazer essa realidade dura sobre nossas florestas".

Neste sábado, além do "incêndio reverso" no parque, Natura Ekos fará brotar visualmente, na fachada de edifícios em diversos pontos de São Paulo, imensas árvores em tamanho real. Essas projeções vão exibir também quanto tempo uma árvore demora para chegar à fase adulta, o que mostra a importância de respeitar o tempo da natureza.

Uma natureza só

O trabalho de Roberta, que funde projeções mapeadas com o orgânico da floresta e o concreto das grandes cidades, representa simbolicamente a ideia que a Natura Ekos escolheu compartilhar nesta Semana da Amazônia: Somos todos uma natureza só.

Durante essa semana, dois filmes foram lançados em TV aberta e as redes sociais da marca se voltaram para o tema, propondo um diálogo entre os povos da floresta e as comunidades urbanas, uma aproximação sustentável entre saberes ancestrais e a produção que utiliza os insumos da natureza.

Dessas ações, a mensagem que fica é que vivemos das trocas e das relações construídas. Todas as pessoas estão interligadas e, na ponta da cadeia, estamos todos conectados com a floresta.

Trilha de união

O equilíbrio entre conhecimento tradicional, conservação da biodiversidade e produção com fins comerciais está no DNA da Natura Ekos, linha de produtos de cuidados pessoais criada há 20 anos e que se desenvolveu a partir da parceria com comunidades amazônicas.

Numa trajetória de construção conjunta, o conhecimento tradicional dos povos locais virou a mola mestra de uma cadeia produtiva que valoriza a riqueza da floresta e, por isso mesmo, reconhece a importância de conserva-la.

A vivência desses povos imersos na Amazônia é essencial na escolha de frutos, raízes e outros insumos que viram matéria prima para cosméticos que rodam o mundo, espalhando aromas e sensações originadas no interior da mata densa.

Numa trilha de compartilhamento e remuneração justa, a Natura já firmou 104 contratos de repartição de benefícios, gerando mais de R$ 86 milhões de reais para os povos que participam da produção e atuam, antes de qualquer coisa, como guardiões do território, contribuindo para a manutenção da biodiversidade amazônica.

Hoje, a cadeia produtiva da Natura Ekos ajuda a conservar uma área de 1,8 milhão de hectares - onde cabem 12 cidades de São Paulo - e inclui mais de 5 mil famílias. São aproximadamente 25 mil pessoas envolvidas num processo que dá vez à bioagricultura familiar e ao uso racional dos recursos renováveis.

A soma dessas iniciativas levou a linha Ekos a receber o selo da UEBT (sigla em inglês da União para o BioComércio Ético), entidade sem fins lucrativos ligada à Organização das Nações Unidas (ONU).

O selo confirma que todos os ingredientes vegetais usados nos produtos foram extraídos através de um sistema que garanta a manutenção dos ecossistemas e a repartição justa dos lucros obtidos pelo uso da biodiversidade e do conhecimento tradicional, além de condições de trabalho adequadas.

Entre os objetivos estabelecidos até 2030, a Natura pretende que a área preservada alcance os 3 milhões de hectares e planeja integrar outras iniciativas que ajudem o bioma amazônico a chegar em um estágio de desmatamento zero.

Adriana Komura Adriana Komura

Tempo de agir

Homem e natureza não são coisas separadas. Sem ela, a humanidade não vive. Cuidar da Amazônia é cuidar das pessoas, mesmo aquelas que vivem longe da floresta.

O grande incêndio deste sábado no Parque Ibirapuera é somente uma intervenção artística. Quando os projetores forem desligados, as árvores estarão intactas. Mas, na Amazônia, o problema é real e está ocorrendo agora.

O convite é para todos se mobilizarem, pois juntos somos mais fortes e somos todos uma natureza só.

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