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Responsa compartilhada

iFood lança programa de ações que reduzem o impacto ambiental e convida a sociedade para agir em conjunto

oferecido por Selo Publieditorial

Em mais de um ano de pandemia, os gastos com delivery cresceram 149% no Brasil, de acordo com a Mobilis. Com esses pedidos, cresceram também os resíduos gerados pelas embalagens.

O iFood, que já estava atento ao impacto ambiental, lançou o programa iFood Regenera com o objetivo de acabar com a poluição plástica de suas operações e tornar-se neutro na emissão de carbono até 2025.

De acordo com o relatório "Covid-19 - Como as Empresas Estão Enfrentando a Pandemia", 97% das empresas afirmam que têm a obrigação de fazer sua parte para solucionar os desafios da pandemia, mas apenas 42% admitem que estão de fato agindo nesse sentido. Realizada pela Rede Brasil do Pacto Global da ONU (Organização das Nações Unidas) em parceria com a agência de comunicação Edelman, a pesquisa ouviu 86 instituições ao longo de 2020.

Dessas, oito em cada dez são signatárias do Pacto Global, iniciativa que encoraja empresas a adotar políticas de responsabilidade social corporativa e de sustentabilidade. Ou seja: mesmo entre as empresas que já estão assumindo compromissos, as ações ainda são incipientes.

Porém, não se trata apenas de assumir uma responsabilidade, mas de compartilhar e entender os desafios desse tema para que se possa fazer as mudanças necessárias juntos a longo prazo.

Você já parou para pensar como a economia do consumo muitas vezes esbarra no excesso e no desperdício? Ao perceber que a ponta desse processo é o impacto socioambiental, a foodtech se debruçou sobre uma questão que tem relação direta com a sua operação: a poluição plástica.

A discussão sobre o uso do plástico, especialmente no delivery, pode parecer simples, mas não pode-se correr o risco de ser simplista. Por exemplo, sistemas de logística reversa para o uso de embalagens pode parecer um caminho de baixa complexidade e rápida implementação, mas quando se avalia todo o processo, nota-se que ainda é uma solução que demanda estrutura, apoio e conscientização da sociedade, cooperativas, indústrias e até mesmo legislações adequadas para tal operação (governos).

Ou então, quando pensamos na simples substituição do plástico por outras matérias-primas, o custo e a escala de produção são os maiores desafios, uma vez que precisamos ter consciência da sustentabilidade financeira de restaurantes, indústrias e ecossistemas envolvidos.

Uma das primeiras iniciativas no tema surge de uma constatação do time de sustentabilidade do iFood. Através de uma pesquisa para entender o comportamento do consumidor, foi constatado que cerca de 70% dessas pessoas recusavam os talheres nos pedidos feitos no aplicativo.

Esse dado confirma que já há uma demanda global pela redução do consumo de plástico, mas que não havia uma forma de o consumidor expressar esse desejo ao fazer o pedido, já que boa parte dos estabelecimentos cadastrados no aplicativo não oferecia a possibilidade de optar pelo não envio de talheres.

Por outro lado, muitos restaurantes - sem ter visibilidade da necessidade ou não destes itens - apenas enviavam esses utensílios plásticos para as casas dos consumidores. Ainda que bem intencionado, esse envio gera um grande volume de materiais plásticos que, quase sempre, possuem dois destinos: o lixo, para onde eles iam ao não serem utilizados imediatamente ou alguma gaveta repleta de outros talheres plásticos que fatalmente mais tarde, também seriam descartados.

O iFood investiu em testes e ajustes até o momento de implantar uma solução em escala, convidando todos os envolvidos nessa cadeia a dividir a responsabilidade pelos impactos do consumo. Agora, ao fazer o pedido em um restaurante que aceita participar da iniciativa, o cliente irá encontrar duas possibilidades: saber que aquele restaurante não envia tais itens ou poder escolher se precisa ou não receber talheres plásticos e outros itens descartáveis.

¨Nossa meta interna é chegar a julho com 10 milhões de pedidos nessa solução, com pessoas optando por não utilizar talheres, além de milhares de restaurantes participando da ação. E isso é só o começo. A partir daí, vamos aumentar esse número e outras iniciativas para garantir que conseguimos encontrar soluções para eliminarmos o máximo que conseguirmos de plástico e transformarmos hábitos mais sustentáveis.", afirma Gustavo Vitti, vice-presidente de Pessoas, Diversidade e Soluções Sustentáveis do iFood.

A solução, inclusive, está alinhada a uma das recomendações feitas pela Fundação Ellen MacArthur, no "Relatório 2020 do Compromisso Global por uma Nova Economia do Plástico", que sugere a eliminação de plástico desnecessário por meio de inovação e novas soluções. Segundo Vitti, mais do que estimular uma tomada de decisão consciente, o objetivo dessa ação é sensibilizar as pessoas a refletirem sobre suas escolhas e os impactos que elas geram no seu dia a dia.

Além da solução de não envio de talheres, a empresa incluirá neste momento, outras iniciativas sustentáveis. Entre elas, está previsto um selo que reconhece as boas práticas ambientais dos estabelecimentos cadastrados no aplicativo. E ainda em junho, inicia a implementação de 84 pontos de descarte voluntário de resíduos recicláveis — também conhecidos como PEVs — nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia e no Distrito Federal. A capacidade de reciclagem estimada é de, aproximadamente, 440 toneladas por mês.

Essa percepção do processo em rede faz com que um dos eixos do programa iFood Regenera seja estimular os restaurantes a serem parte do programa. E no futuro, com o apoio do iFood, serão estimulados a implantar modelos de logística reversa - procedimentos para a destinação correta de resíduos - e a utilizar matérias-primas substitutas ao plástico e biodegradáveis - como embalagens feitas de papel e mandioca -, assumindo sua responsabilidade na prevenção da poluição plástica.

Muito mais do que uma ação isolada, o iFood Regenera é um compromisso estruturado do negócio. ¨Há dois anos começamos essa construção internamente. Fizemos testes, ajustamos, tivemos muitos aprendizados e hoje ele virou parte relevante da estratégia da empresa", explica Gustavo Vitti.

Ao longo de 2021, o iFood vem assumindo alguns compromissos públicos de educação e inclusão, seguindo uma tendência mundial de tomada de responsabilidade social por parte das marcas que foi acelerada pela pandemia. Assim, é natural que esses compromissos também contemplem os efeitos ambientais potencializados pela pandemia e pelo distanciamento social.

Todo esse esforço está alinhado com o desejo da iFood de se tornar referência em operação de delivery sem impacto ambiental. Além de acabar com a poluição plástica em suas operações, a meta é ser uma empresa neutra na emissão de carbono até 2025. O processo de entrega também será transformado, com investimentos em veículos elétricos e modais limpos.

Mais do que pautar o diálogo e a reflexão, iFood convida a sociedade a assumir a responsabilidade por um mundo melhor e já está propondo ações imediatas para quem está disposto a agir agora.

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