Topo

Com Niro e Rio 2017, Kia vira a chave e fica conservadora; assista

Leonardo Felix<br>Benê Gomes

Do UOL, em Paris (França)

04/10/2016 15h02

Tudo diferente na Kia, que resolveu adotar uma faceta, veja só, "comum" neste Salão de Paris. São dois destaques, o SUV pequeno Niro e o novo Rio (hatch e sedã), ambos com estilos conservadores, quando comparados com outros modelos da marca, que ficou famosa por seus "carros-design". Assista ao vídeo do Auto+ com o Kia Rio para saber mais.

Vamos falar de SUV primeiro: apresentado como conceito no Salão de Frankfurt de 2013, o Niro finalmente virou realidade. Desde lá, o projeto passou por outro protótipo e depois se consolidou no chinês KX-3, para só então se tornar um SUV compacto de produção na Europa. Mas o que ele tem a ver com o Brasil?

Tudo e nada: na revelação do KX-3, a representação oficial da Kia no Brasil prometeu sua importação, jamais concretizada por questões de custo e redução das operações locais. Agora, com o modelo real e mais conservador (ou seja, adequado também ao mercado brasileiro) as chances aumentam na teoria, mas não há qualquer nova informação por parte da importadora.

Veja também

Essa cara conservadora

Para UOL Carros e boa parte da imprensa em Paris, o padrão estético do Niro é genérico, longe do apelo visto, por exemplo, no novo Sportage e sua "cara de Porsche". Linhas traseiras são econômicas, diretas, sem firulas e baseadas no Rio anterior. Essa defasagem faz o modelo incluir, por exemplo, obsoletos pontos independentes de LED nas lanternas.

Motorização é sempre 1.6, com opção aspirada da família GDi -- só a gasolina e com injeção direta, rendendo quase 150 cv --, acoplada à transmissão de dupla embreagem e seis marchas.

Já a derivação híbrida usa um Kappa de 1,6 litro -- da mesma origem do nosso HB20 --, de 103 cv e ciclo Atkinson, auxiliado por propulsor elétrico de 43 cv. Este promete autonomia superior a 21 km/litro de combustível.

Kia Rio ficou espaçoso e tecnológico, mas está atrasado na Europa e longe do Brasil Imagem: Benoit Tessier/Reuters

O Rio continua lindo?

Já o compacto Rio é assunto no Brasil faz tempo, mas se tornou um desafio complicado para a Kia, que não consegue lançá-lo em nosso mercado. É o que mostra a vídeo-reportagem de Benê Gomes, do programa parceiro Auto+

Na França, é possível ver a nova geração do modelo, que tem carroceria mais leve, mas também está mais clean, menos carregado no estilo. 

Desenvolvido conjuntamente pelos Centros de Estilo da Hyundai-Kia da Coreia do Sul, EUA (Califórnia) e Alemanha (Düsseldorf), o novo Rio tem menos vincos na carroceria, faróis e lanternas um pouco menos extravagantes que os de outros modelos da marca, mais espaço para os ocupantes e mais tecnologia para conforto (há novo sistema multimídia com Android Auto e Apple Carplay) e segurança (como frenagem automática, item essencial para obter cinco estrelas no Euro NCAP). 

A oferta de motores é ampla, na Europa: 1.0 turbo, de três cilindros, com 100 ou 120 cv e sempre 17,53 kgfm de torque. Há ainda 1.2 (84 cv) e 1.4 (100 cv) aspirados, com menos força e menos eficiência, bem como opções a diesel.

Assim como o Niro, o Rio chega à Europa com algum atraso em relação aos planos originais da fabricante: primeiro trimestre de 2017 por iniciais 12 mil euros (R$ 45 mil). No Brasil, nada definido (apesar das inúmeras promessas, todas ultrapassadas): neste momento, fica a esperança de vê-lo no segundo semestre de 2017, nas carrocerias hatchback e sedã, importado do México. 

*Viagem a convite da Anfavea

Comunicar erro

Comunique à Redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Com Niro e Rio 2017, Kia vira a chave e fica conservadora; assista - UOL

Obs: Link e título da página são enviados automaticamente ao UOL

Ao prosseguir você concorda com nossa Política de Privacidade


Últimas de Carros