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Seis carros do Salão de Buenos Aires que Brasil não verá tão cedo

Leonardo Felix

Colaboração para o UOL, em Buenos Aires (Argentina)

26/06/2015 08h00

Embora sejam dois países vizinhos, que promovem boa troca de modelos via exportação e, portanto, possuem frota de veículos relativamente parecida, Brasil e Argentina têm suas particularidades no setor automotivo.

Com malha rodoviária mais bem resolvida e maior facilidade para importar carros da Europa do que nosso país (especialmente os de porte e motorização menores), os portenhos muitas vezes têm acesso a carros que o consumidor brasileiro vai demorar muito mais tempo para ver nas concessionárias -- ou, em alguns casos, que jamais andarão em nossas ruas.

No Salão de Buenos Aires 2015 é possível perceber essas diferenças de maneira mais nítida. UOL Carros mostra abaixo seis veículos que deram as caras no evento e seria opções interessantes para o nosso mercado, mas que, por diversas razões, não têm chance de vir ao Brasil em curto prazo.

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Chevrolet Captiva 2.2 Turbodiesel

Imagem: Murilo Góes/UOL
Além de ter visual diferente do Captiva vendido por aqui, vindo do México, o SUV médio argentino possui versão movida a motor 2.2 HDI turbodiesel, com injeção direta, 184 cv de potência e 40,8 kgfm de torque. A tração é integral. Trata-se de uma opção que deixa o utilitário-esporte mais valente e com ótima autonomia, porém pouco atrativa para o Brasil, dadas as condições de escassez do diesel.

Fiat 500X

Imagem: Murilo Góes/UOL
Já cotado para nosso país (e cuja vinda continua a ser sistematicamente negada pela divisão local da fabricante), o Fiat 500X ainda não está confirmado para a Argentina. Lá, porém, o crossover já se encontra em fase de estudos, e pode fazer companhia ao primo 500L -- outra opção descartada para o portfólio brasileiro. A gama de motores é diversa: inclui opções aspiradas e turbo a gasolina ou diesel, entre 110 e 182 cv. Os câmbios são de cinco, seis (manuais ou automáticos) e nove marchas (só automático).

Nissan Note

Imagem: Murilo Góes/UOL
O monovolume chegou a ser fortemente cotado para substituir o Livina em nosso país, com produção na fábrica de Resende (RJ). A apresentação do conceito de SUV compacto Kicks, contudo, melou todas as especulações. A Nissan da América Latina afirma que ainda pensa em trazê-lo, mas a decisão não deve ser tomada tão cedo. Na Argentina, o Note usa propulsor 1.6 aspirado de 110 cv, dividido em versões com transmissão manual de cinco marchas ou CVT (continuamente variável).

Peugeot 508

Imagem: Murilo Góes/UOL
De volta ao mercado argentino, sedã grande cairia bem no atual plano de reposicionamento da marca francesa para o Brasil: oferece bom pacote de equipamentos e tem status "premium". Além disso, usa plataforma bem mais moderna que a do 408, a ponto de ser mais leve do que este último, mesmo com porte maior (são 1.410 contra 1.494 kg). Versão básica usará o já conhecido 1.6 THP de 165 cv (gasolina).

Renault Fluence GT 2

Imagem: Murilo Góes/UOL
Visual esportivo preparado pela Renault Sport, motor turbo de dois litros e 190 cv, câmbio manual de seis marchas, faróis de xenônio, seis airbags, controles de establidade e tração, teto solar, direção elétrica progressiva... Como seria legal ver de volta a Renault Fluence GT por aqui, agora remodelado. Entretanto, ao Brasil será destinada somente o esportivado GT Line, que, apesar dos penduricalhos esportivos, usará o mesmo 2.0 aspirado do Fluence "civil" (143 cv), acoplado a transmissão CVT.

Toyota Yaris

Imagem: Murilo Góes/UOL
Outro modelo ainda não confirmado, mas que tem boas chances de ser importado à Argentina, provavelmente usando a mesma configuração do Yaris destinado ao Chile: trem-de-força com unidade 1.5 de 107 cv e opções de câmbio manual ou automático. Para o Brasil, restrição de cotas e alta tributação para produtos importados impedem a Toyota local de trazer o compacto a um preço que não beire à indecência.

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