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Veja dez dicas simples que podem fazer seu carro ficar muito mais econômico

UOL Carros lista hábitos simples do dia a dia que podem reduzir o consumo de combustível do seu veículo Imagem: Shutterstock

Colaboração para o UOL

18/07/2017 04h00

Com o preço alto cobrado até mesmo pelos modelos mais básicos e a queda na renda média dos brasileiros, usar o carro de modo racional virou palavra de ordem. Nesse caso, quanto menos combustível queimar, mais trocados sobram no bolso.

Pois alguns hábitos simples do dia a dia podem fazer a diferença para prolongar a vida útil do seu automóvel e reduzir os custos com reabastecimentos e manutenção.

De acordo com o Cesvi, centro de segurança viária brasileiro, o modo como você dirige tem influência direta na durabilidade de itens básicos de desgaste natural, como freios (discos e pastilhas), embreagem, pneus e componentes da suspensão.

Além disso, tem a questão da segurança: carro com manutenção em dia e em bom estado não é apenas obrigatório, segundo as leis de trânsito, mas também reduz o risco de acidentes e panes inesperadas. Pensando nisso, vale ficar atento a estas dez dicas para dirigir de forma mais econômica e cuidando bem do seu patrimônio.

Seu carro pode beber menos

  • Imagem: Leonardo Benassatto/Futura Press/Estadão Conteúdo
    Imagem: Leonardo Benassatto/Futura Press/Estadão Conteúdo

    Quando possível, tenha o pé leve

    Evite acelerações e frenagem bruscas. Isso contribui para o desgaste do motor, dos freios, da suspensão e até dos pneus, que são mais exigidos sem necessidade. "É indicado acelerar e frear de maneira mais suave para que todos os itens tenham maior durabilidade", recomenda Gerson Burin, coordenador técnico do Cesvi Brasil. Isso também inclui trocar as marchas no tempo certo, sem forçar o motor.

  • Imagem: Murilo Góes/UOL
    Imagem: Murilo Góes/UOL

    Use o freio motor

    Reduza as marchas ao diminuir a velocidade. Isso aciona o freio motor, que ajuda a parar o veículo e também poupa os freios, que não são tanto exigidos. Em carros com câmbio manual, também é importante tirar o pé da embreagem na hora de frear -- acione-a somente quando estiver parando para o motor não "morrer".

  • Imagem: Murilo Góes/UOL
    Imagem: Murilo Góes/UOL

    Evite dirigir na "banguela"

    O costume de dirigir com o câmbio em ponto morto, especialmente em descidas, não ajuda a economizar combustível e ainda contribui para o desgaste prematuro dos freios, sem contar que coloca a segurança em risco. Isso porque o carro perde tração quando não está com alguma marcha engatada e crescem suas chances de "escapar" em uma curva. Em carros automáticos, utilize as posições "low" (reduzida) ou 1, 2, ou 3 (quando houver) para usar o freio motor em declives.

  • Imagem: Almeida Rocha/Folha Imagem
    Imagem: Almeida Rocha/Folha Imagem

    Não deixe o pé sobre o pedal de embreagem

    Muita gente tem o costume de apoiar o pé sobre o pedal de embreagem com a marcha já engatada. Esse vício, além de resultar na perda de tração, desgasta componentes sem necessidade. Com o tempo, o hábito acaba fazendo você ter de trocar o conjunto mais cedo. Dependendo do modelo, o custo passa de R$ 500.

  • Imagem: Reprodução
    Imagem: Reprodução

    Faça balanceamento e alinhamento regularmente

    Rodas e pneus desbalanceados e/ou desalinhados aumentam o atrito com o solo e contribuem para seu desgaste irregular, comprometendo sua durabilidade e, pior, a segurança, já que o carro perde estabilidade. O alinhamento deve ser feito sempre que o motorista sentir o carro "puxando" para algum lado, enquanto o balanceamento é requerido quando o houver alguma vibração no volante.

  • Imagem: Murilo Góes/UOL
    Imagem: Murilo Góes/UOL

    Use o ar-condicionado corretamente e com moderação

    O ar-condicionado é um importante item de conforto, mas pode contribuir para aumentar em até 20% o consumo de combustível, pois o compressor do equipamento é acionado por uma correia ligada ao motor. Nunca dirija com o ar ligado e os vidros abertos. E se for possível e não estiver muito quente, não coloque o resfriamento no máximo.

  • Imagem: Josh Haner/The New York Times
    Imagem: Josh Haner/The New York Times

    Não transporte carga sem necessidade

    Tem gente acostumada a guardar uma infinidade de tranqueiras no porta-malas para usá-las "em caso de necessidade" ou simplesmente por preguiça. Outras mantêm bagageiros e suportes de bicicleta instalados mesmo fora de uso. Pois saiba que, quanto mais peso um determinado veículo tiver, mais combustível ele vai consumir. E qualquer peso extra faz diferença...

  • Mantenha os pneus bem calibrados

    Pode parecer bobagem, mas não é: a pressão dos pneus é essencial para fazer seu automóvel rodar mais bebendo menos. Fique ligado: pneus cheios podem sobrecarregar a suspensão, mas os vazios causam aumento no consumo, porque sua área de contato com o solo fica maior e, com isso, aumenta-se o atrito dos pneus com o piso. Segundo a DPaschoal, pneus com pressão 10% menor que o recomendado têm sua vida útil diminuída em 5%. Vai calibrar? Não se esqueça de fazer com os pneus ainda frios -- com o aumento da temperatura, a pressão interna também cresce e a calibragem fica comprometida.

  • Imagem: Shutterstock
    Imagem: Shutterstock

    Verifique os filtros e fluidos

    Verifique o nível do óleo a cada semana e troque o lubrificante no prazo e/ou na quilometragem recomendados pela fabricante. O mesmo vale para os filtros, que devem ser substituídos no tempo e na especificação indicados no manual. O filtro de óleo, inclusive, deve ser substituído com cada troca de óleo. Esses cuidados básicos fazem o motor durar mais tempo e, funcionando corretamente, também acaba consumindo menos combustível.

  • Imagem: Marcello Fim/FramePhoto/Estadão Conteúdo
    Imagem: Marcello Fim/FramePhoto/Estadão Conteúdo

    Abasteça com combustível que vale mais a pena

    Em carros flex, sempre abasteça com etanol se o preço do litro for mais de 30% menor que o valor cobrado pela gasolina. Esse percentual se explica porque o álcool apresenta, em média, consumo 30% maior que o derivado do petróleo. Essa dica dificilmente pode ser aplicada em estados como o Rio Grande do Sul, por exemplo, onde o valor do etanol é bem mais caro que, por exemplo, em São Paulo, que fica mais próximo das refinarias que produzem o derivado da cana-de-açúcar.

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