É possível se apaixonar no Carnaval de Salvador? Casal prova que sim
Larissa Couto
Colaboração para UOL, em Salvador
11/02/2023 21h08
O que é melhor: pegação ou amor no Carnaval? Para o casal Jamille Daltro, 25, e Filipe Carvalho, 33, que estão juntos há quase quatro anos, o melhor é aproveitar a folia momesca de Salvador acompanhado.
Curtindo pela terceira vez o bloco De Hoje a Oito (Dhja8), no Santo Antônio Além do Carmo, eles contam que oficializaram a união na segunda-feira de Carnaval, na tradicional Mudança do Garcia, em 2019.
"Começamos a ficar um pouco antes do início do Carnaval daquele ano e, no pré-Carnaval, no bloco do Habeas Copos, ele me pediu em namoro. Ele tava bêbado e claro que eu não aceitei", contou Jamille ao UOL.
Passado o efeito do álcool, Filipe diz que fez o pedido novamente na segunda-feira de Carnaval e ela aceitou.
"O casal é carnavalesco desde sempre. É um amor de carnaval, foi assim que começou e a gente manteve a tradição", disse o folião.
"Nunca tivemos uma situação grave de ciúme, graças a Deus a gente se respeita, curte o Carnaval juntos e é o que importa", afirma a namorada.
Fantasiados de coelhos e com a frase "quem namora no Carnaval é o coelho", o casal fala sobre a escolha dos adereços de cada ano.
"A ideia foi minha. Jamille queria uma fantasia de internet, mas eu disse que queria que fosse uma ideia nossa. Até que eu tive essa ideia, ela gostou e saímos assim", conta.
No último ano, eles saíram com o tema "cerveja".
"É uma briga. Até concordar demora um pouquinho, mas a gente sempre entra em consenso e sai divertido", brinca Filipe.