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Muso com bumbum de 116 cm sofre para namorar: 'Medo da fama de sex symbol'

Fábio Alves, muso do Carnaval do Rio, reclama que fama de sex symbol afasta pretendentes - Fellipe Evan
Fábio Alves, muso do Carnaval do Rio, reclama que fama de sex symbol afasta pretendentes Imagem: Fellipe Evan

Daniel Palomares

De Splash, em São Paulo

08/04/2022 04h00

Muitos sonham em cultivar um corpo escultural, ainda mais um bumbum com impressionantes 116 centímetros. Mas ser dono disso tudo não é só alegria. Fábio Alves, coreógrafo e muso da Unidos do Cubango, no Rio, sabe bem como é carregar esse peso.

"É bem complicada a questão de ficar com alguém. As pessoas se amedrontam com essa fama de sex symbol. Só mandam mensagem e nudes pelo Instagram. Pessoalmente nada", lamenta Fábio sobre estar solteiro.

"Mas nem tempo para paquera no momento. Só depois do Carnaval!", explica o muso, que se divide entre o trabalho como enfermeiro e a dedicação à folia. Além do Rio, Fábio também desfilou no Espírito Santo e se vê animado (e muito ocupado) com o retorno à avenida.

"Eu estava sentindo falta disso. A gente que é do samba não vive isso só no Carnaval, é o ano todo. As escolas tiveram muito tempo para se preparar. Acredito que serão desfiles bem bonitos e muito esperados", torce.

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Fábio Alves relata perseguição que teria sofrido ao deixar Porto da Pedra
Imagem: Fellipe Evan

Perseguição

Até o ano passado, Fábio era parte da Porto da Pedra, mas deixou a escola de maneira conturbada. Ele alega que os diretores tinham a "cabeça muito fechada" e não aceitavam que ele se destacasse mais do que as musas mulheres pelo bumbum avantajado.

As pessoas estavam ali para ver o meu corpo também. Eles não souberam lidar com isso. Acho que foi preconceito. A imprensa me procurava mais do que as rainhas e musas. Tenho certeza de que isso causou uma irritação na diretoria

Conhecido há anos pelo bumbum grande e os ensaios ousados que realiza na época do Carnaval, Fábio conta que é muito querido nas ruas, sempre parado para fotos e abraços. Mas, nas redes sociais e comentários das matérias, ele ainda precisa lidar com reações negativas.

"Isso tem muito reflexo do machismo. Achar que sex symbol tem que ser uma mulher, que um homem não pode ter uma bunda admirada. Não são só os caras que admiram, as mulheres também. Não tem nada de anormal em alguém elogiar meu corpo", pondera.

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Fábio Alves divide o tempo entre a carreira de enfermeiro e o Carnaval
Imagem: Fellipe Evan

E o corpo?

Para manter o corpão (e o bumbum), Fábio pega pesado na malhação. "Treino desde os 18 anos, como se fosse competir num campeonato de fisiculturismo. Malho de segunda a segunda", explica. Para a maratona de desfiles, ele evita comer doces e alimentos gordurosos, e se joga na batata doce. " A dança também me dá um bom físico", completa.

Fazendo tanto sucesso com o corpo, será que passa pela cabeça investir no tão comentado mundo do OnlyFans, plataforma de compartilhamento de conteúdo sensual e explícito?

"Não tenho essa vontade. Sou enfermeiro, também me formei como psicanalista e ano que vem, termino a faculdade de psicologia. Faço fotos nu porque é um trabalho que considero artístico. Não é nada sexual", pontua.

E como Fábio dá conta do trabalho, dos estudos e do Carnaval? "Tudo é planejamento. É desgastante, mas quando fazemos o que gostamos, tudo fica mais tranquilo", conclui.

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