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Presidente da Liga SP: 'Falar que o Carnaval disseminou covid é pejorativo'

Gaviões da Fiel desfila na segunda noite de carnaval no Anhembi Imagem: Ricardo Matsukawa/UOL

De Splash, em São Paulo

21/01/2022 20h47

Sidnei Carriuolo, presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, afirmou hoje que adiar o desfile do Carnaval na cidade foi "acertada". Ele ainda indicou que é errado falar que a covid se disseminou pelo Brasil por culpa do evento.

"A liga da Escola de Samba tem muito carinho pelos componentes. Foi um segmento que sofreu muito nesses dois anos. Mas corremos atrás e atendemos muita gente das comunidades. E não seria agora que arriscaria alguma coisa que pudesse trazer algum prejuízo, mesmo quando a gente fala que um desfile envolve 50 mil pessoas por dia", disse Sidnei, em coletiva após anúncio da prefeitura.

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"E ainda vemos outros lugares com milhões de pessoas se aglomerando... A gente gostaria que as pessoas levassem em consideração. Porque acusar que a covid foi disseminada pelo Carnaval é uma coisa pejorativa. Carnaval se fala no todo. Nós somos escolas de samba, identidades culturais. E jamais a gente ficaria feliz em colocar em risco essas pessoas. É uma atitude acertada que tem todo o apoio da liga."

Segundo apurou o UOL, as novas datas para os carnavais de São Paulo, no Anhembi, e do Rio, na Sapucaí, são:

  • Quarta (20) - acesso
  • Quinta (21) - acesso
  • Sexta (22) - especial
  • Sábado (23) - especial
  • Domingo (24) - desfile das crianças
  • Terça (26) - apuração
  • Sábado (30) - desfile das campeãs

Carnaval de rua já havia sido cancelado nas cidades

A Prefeitura de São Paulo anunciou no dia 6 o cancelamento dos blocos de rua no Carnaval da cidade. A informação foi divulgada pelo prefeito Ricardo Nunes após reunião em que se apresentou um estudo de vigilância epidemiológica.

41 blocos paulistanos já haviam anunciado que não desfilariam neste ano, mesmo que a prefeitura escolhesse manter a celebração. A lista de cancelamentos inclui o "Pipoca da Rainha" (Daniela Mercury), "Bloco do Alok", "Bloco do Abrava" (Tiago Abravanel) e "Bloco do Kondzilla".

Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, anunciou no dia 4 o cancelamento do Carnaval de rua. O político explicou que a decisão foi tomada após uma reunião com os representantes dos blocos da cidade. Eram previstos 620 desfiles de 506 blocos na cidade, entre fevereiro e março deste ano.

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