Diva Depressão: No Carnaval da vida sou Unidos da Preguiça e Procrastinação
Diva Depressão
Especial para o UOL
26/02/2017 11h19
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Assistir aos desfiles das escolas já cansa, imagina ir lá sambar por mais de uma hora? Realmente, não nasci pra isso. Mas para alfinetar não cansa nada, então confira a análise da Diva sobre a segunda noite de desfiles do grupo especial do Carnaval de São Paulo, que teve até casamento!
Tudo começa, claro, num TOP de 5 vergonhas alheias.
Teve Viviane Araújo pegando emprestada a fantasia de Beyoncé do Grammy 2017.
Teve repórter mais bem fantasiada que a entrevistada.
Teve Marcio Canuto, mais conhecido como patrimônio tombado da humanidade, fazendo a gente amar o Trump por alguns instantes.
Teve falta de assunto com passista, afinal desfilar quase nua no Carnaval é tradição, polêmica seria se fosse na Marcha para Jesus.
Teve cosplay da Glória Maria platinada, e entrevista de saco cheio.
Agora pega a batata frita, porque pipoca é muito fitness, e vamos aos desfiles.
Mancha verde resolveu fazer um desfile homenageando os “Zés” do Brasil. Viviane Araújo foi vestida de relicário (?). Vivi está no seu 13º ano a frente da bateria da Mancha. Tinha tanto brilho e gold que meus olhos queimaram.
Unidos do Peruche homenageou Salvador, a capital da Bahia. Teve um carro com figuras famosas do axé, que contou inclusive com Claudia Leitte, que deve ter entrado pelas cotas, já que a cantora não é natural da Bahia.
A atual campeã, Império de Casa Verde, teve como tema a paz entre os homens e o planeta. Esses temas parecem até trabalho do ensino fundamental. Livia Andrade foi madrinha de bateria e usou uma lente de contato que ela deve ter reaproveitado do halloween.
Dragões da Real falou sobre Luiz Gonzaga e o nordeste. O cantor Fagner entrou cantando Asa Branca, achei tão nostálgico. Me lembrou a infância aos domingos assistindo programa do Faustão.
Vai-Vai falou do candomblé, orixás, e teve a presença de Miss Brasil no desfile, que esteve no carro abre alas. Porque não basta ser Diva, tem que zerar o Carnaval. Adorei os carros, especialmente aquele com a criatura que parece a árvore falante do Senhor dos Anéis, me lembrou muito mamãe.
Nenê de Vila Matilde falou de Curitiba e trouxe a youtuber Kéfera para a avenida e também a polêmica modelo Ju Isen, que tem nome de marca de detergente e mostrou aquele buraco mais embaixo na noite anterior, ao vivo. Ainda preciso de terapia para superar.
Rosas de Ouro encerrou a noite e os desfiles de São Paulo, teve até casamento na avenida. A presidente da escola resolveu se casar assim, no meio do desfile. Quem nunca? Ellen Roche foi mais uma vez a rainha de bateria, teve problemas com a sandália, tinha que ser uma gladiadora carnavalesca.
E o que vocês acharam dessa segunda noite? As escolas do Rio de Janeiro vão fazer mais bonito? Sim, porque aqui no Brasil, política e Carnaval é que nem futebol, se não tiver uma disputa eu nem assisto.