A curiosidade sobre como é ter um bode de estimação é tão grande que a casa de Silvana virou quase um ponto turístico cidade litorânea, e muitas pessoas que ouvem falar da história aparecem por lá para tirar uma foto do Meia Noite. "Ele não pode ver um celular que já quer tirar foto", conta a dona, orgulhosa.
Diferente do susto que tomou ao ver o bicho pela primeira vez, Silvana hoje trata o bode com o mesmo afeto que dispensa aos outros pets, e o considera um bichinho de estimação assim como qualquer outro. Com as particularidades, é claro, de um bode. "É a mesma coisa, mas ele é um bode, então é genioso". No começo, Meia Noite convivia tranquilamente com os outros cachorros, mas hoje precisa ter um cantinho só dele e costuma aceitar bem a presença de apenas um dos seus irmãos, o Osvaldo - adotado poucos dias antes dele.
Além disso, o bode tem outras "exigências" e luxos que passam bem longe da ideia que temos de animais que normalmente vivem no campo. Segundo Silvana, o lugar onde ele fica dorme precisa estar sempre muito limpo, ou então ele se nega a deitar no tapete. Os banhos também costumam ser regra desde que ele chegou à casa, já que quando era menor ele deitava no sofá e até na cama com a dona. Para se ter uma ideia, um animal adulto pesa cerca de 50 quilos.
"Quando ele ficava dentro de casa, se eu não descesse para o térreo, ele subia para ficar junto comigo no quarto. Era muito bonitinho, porque nos dias que eu estava muito ruim por causa da quimioterapia e dos tratamentos, ele subia para ficar deitado comigo na cama", relembra. "É o meu parceirão", finaliza.