Nicole Puzzi, símbolo sexual nos anos 70, rebate julgamentos

Nicole Puzzi, 66, que foi símbolo sexual nos anos 70, rebateu as críticas que recebe até hoje.

O que aconteceu

Para a atriz, quem julga o artista, é porque queria ser ele: "Quem julga mal o artista, gostaria de fazer tudo aquilo que pensa que nós fazemos. Não me preocupo com isso", disse ao GShow.

Críticas: "Recebi muitas críticas, mas sempre soube quem eu era, sabia da minha dignidade, que era demissexual, quando ainda não existia esse nome. Só saía se estivesse apaixonada. Se quisesse estar milionária, teria que afrontar a mim mesma e sair com as pessoas que me convidavam. Não estou milionária, estou tranquila".

Babá de sua filha era uma mulher trans: "Ela era muito ingênua e nunca soube que a Juliana era uma mulher trans, eu soube quando bati o olho. Contratei, porque ela precisava de emprego e eu de uma babá, era uma pessoa honesta. Não foi uma questão".

Não ao preconceito: "Se fosse pesar tudo que passamos por ela ser uma mulher trans eu a teria demitido, mas não fiz isso, enfrentei. Em todos os prédios em que moramos, o síndico fazia uma reunião para expulsá-la, com direito a abaixo-assinado com assinatura de todos os moradores. Eu virava o demônio. Sempre fui uma pessoa moderna, porque fui criada para ter a cabeça aberta."

Fez as pazes com o passado: "Eu me desculpei, reconciliei e perdoei aqueles que me fizeram mal e a quem magoei também. Não tenho arrependimentos! Comemoro as coisas boas e não há nada que chegue para mim que ache muito ruim. Sou feliz!".

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