Organização e competitividade: entenda os planos de António Oliveira no Corinthians

Oficialmente apresentado no Corinthians, o técnico António Oliveira já planeja os conceitos de jogo que ele pretende implementar na equipe. O português comandou dois treinos no CT Dr. Joaquim Grava e estreará à frente do time no domingo, em duelo contra a Portuguesa, pelo Campeonato Paulista.

António vê no Timão um elenco qualificado, mas na sua concepção, a equipe não pode abrir mão da competitividade. Esse é um dos três princípios que o treinador deseja incorporar ao Corinthians.

O técnico aprecia times que sejam organizados dentro de campo e demonstrem equilíbrio. Isto é, equipes que saibam o que fazer com e sem a bola. No clube do Parque São Jorge, ele quer resgatar a cultura do "sangue no olho" desde já.

"Há três pontos fundamentais: organização, o equilíbrio dentro das duas fases, mas, principalmente, qualquer time que tenha talento, não pode abdicar que competir. Nós temos que buscar um pouco da cultura desse clube, o sangue no olho. Nessa perspectiva, a única coisa que eu peço, e eles sabem, já estão informados, que talento eles têm muito, confio muito neles. O que me motivou muito a estar aqui, além da grandeza do clube, é a qualidade desses jogadores, eles não desaprenderam a jogar. Mas eles têm que competir, isso é inegociável para mim e tem quer ser assim para o clube. Tenho certeza que eles estão comprometidos com essa tarefa e amanhã vão dar uma resposta", disse António.

Ex-treinador do Cuiabá, ele sabe das dificuldades que terá no Corinthians. A equipe vem de cinco derrotas seguidas, indo parar na lanterna do Grupo C do Paulistão e na zona de rebaixamento do Estadual.

O trabalho de António Oliveira não necessariamente é inspirado em um nome conhecido do futebol mundial, e sim no seu pai. Ele é filho de Toni, ídolo do Benfica, e iniciou sua carreira como auxiliar técnico do seu mentor. Além de demonstrar confiança no seu trabalho, o comandante acredita no potencial do elenco corintiano e quer se tornar um membro de "bando de loucos".

"Não tenho ninguém como referência, a não ser meu pai. A referência dele é muito importante para mim. Construiu minha personalidade, como homem e como treinador. Claro que cada um tem seu perfil, mas eu vejo meu pai como grande ídolo. Sei que ele está orgulhoso", afirmou.

"Sei do desafio, mas também sei da minha capacidade, competência, profissionalismo e, principalmente, confio nos jogadores. Sou mais um corintiano, alguém que vai defender essa causa com unhas e dentes. Como já disse, eu quero me consolidar como um membro desse bando de loucos e ganhar muito aqui", acrescentou.

As primeiras amostras do Corinthians de António Oliveira serão vistas neste domingo (11), quando a equipe enfrentará a Portuguesa, pela sétima rodada do Paulistão. A bola rola a partir das 16h (de Brasília), na Neo Química Arena.

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