Gabigol pede a palavra após expulsão e tenta conter turbulência no Flamengo

Após a derrota por 3 a 0 para o Athletico, o técnico Jorge Sampaoli fugiu à regra e não foi o personagem principal na sala de entrevistas do Estádio Kleber Andrade, em Cariacica.

Para surpresa dos jornalistas presentes, Gabigol, expulso contra o Furacão, sentou à mesa e tentou explicar o momento de turbulência no Fla, que começa a decidir a Copa do Brasil contra o São Paulo, domingo, 16h, no Maracanã. O clube entendeu que a situação pedia uma palavra do capitão, e o camisa 10 compreendeu que o momento exigia sua presença.

O artilheiro disse não ter muitas explicações para o momento turbulento pelo qual passa o clube e falou que a hora é de união para superar os problemas.

É difícil falar isso ou aquilo. Se eu soubesse, não faríamos de novo, seria tudo mais fácil. Falamos isso antes do jogo, são variáveis que acontecem. Talvez se tivéssemos saído vencendo por 1 a 0, teria sido diferente. O que temos de fazer é descansar para domingo. Claro que é muito ruim ir derrotado, mas creio que toda a equipe e a torcida se unirão com o pensamento positivo, vamos para o Maracanã com energia boa para sermos campeões.

Gabigol

O ídolo da torcida tratou de proteger o treinador e disse que o trabalho ainda é novo. Ele destacou a oscilação como a grande vilão para o bom desempenho do Fla no momento:

É um trabalho novo, querendo ou não. Sampaoli tem muito a cara do Flamengo, por isso parece que está há muito tempo. A gente tem oscilado entre partidas muito boas, outras nem tanto. O futebol muitas vezes é incoerente. O que a gente quer é tentar oscilar menos para conquistar vitorias, como fizemos contra o Botafogo

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