Além de Dodô e Osmar: quais são os 7 circuitos do Carnaval de Salvador?

O Carnaval de Salvador começa oficialmente nesta quinta-feira (8). Quem costuma curtir as festas na cidade sabe que existem diferentes opções além dos circuitos Dodô e Osmar, conhecidos por todo o Brasil.

Quais são os sete circuitos oficiais do Carnaval da Bahia?

Barra - Ondina (Dodô). Vai do Farol da Barra até o monumento As Meninas do Brasil, conhecido como "As Gordinhas de Ondina". É o mais conhecido do Carnaval realizado na capital baiana.

Campo Grande (Osmar). Os trios saem da Praça Campo Grande e vão até o começo da Avenida Carlos Gomes. Com paisagens de imóveis antigos de Salvador, o circuito é considerado o mais tradicional da cidade.

Batatinha. Acontece no Pelourinho e nas Praças da Sé e Castro Alves. Sem a passagem de trios elétricos, os foliões costumam se divertir ao som de marchinhas e com a presença de blocos.

Orlando Tapajós. Vai do Clube Espanhol ao Farol da Barra. Ele se tornou conhecido por receber blocos tradicionais da cidade, como o Fuzuê e o Furdunço.

Sérgio Bezerra. Percurso entre o Farol da Barra e Morro do Cristo. Circuito se tornou conhecido por ser o local em que ocorrem festas pré-carnaval.

Mestre Bimba. Recebe blocos de afoxés e samba, além de homenagear a capoeira no bairro Amaralina.

Riachão. O percurso vai do fim da linha do Garcia e até o Campo Grande. Já se chamou "Mudança do Garcia", mas teve nome alterado para homenagear um sambista local.

Fugindo da agitação

Novos circuitos nasceram devido ao aumento de turistas e da população de Salvador. "A gente pensa que circuito apenas fica circulando, mas o único que funciona assim é o Osmar", destacou o professor e pesquisador Milton Araújo Moura em conversa com UOL.

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Dodô e Osmar recebem pelo menos 90% dos foliões. Porém, outros espaços chamam a atenção do público que busca fugir da agitação, ou que procura pequenos grupos tradicionais presentes no Carnaval de Salvador.

Pelourinho, com circuito Batatinha, é considerado um dos pontos mais tranquilos para os foliões. "Com menor agitação, é possível levar crianças ou idosos, por exemplo", destacou Milton Araújo Moura.

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