Vai-Vai responde a alegações de ligação com o PCC: 'Irresponsável'

A Vai-Vai negou hoje qualquer ligação da escola de samba com o PCC, em resposta a uma matéria publicada pela Folha.

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O que aconteceu

A reportagem da Folha alega que a Polícia Civil está investigando a agremiação por possível envolvimento com a facção criminosa, com documentos relacionados a um processo de lavagem de dinheiro em segredo de justiça em São Paulo.

O ex-presidente e diretor financeiro da escola, Luiz Roberto Marcondes Machado de Barros, conhecido como Beto da Bela Vista, é mencionado como um dos alvos da investigação. A matéria também menciona a expulsão de membros policiais no passado devido ao suposto envolvimento com o PCC, identificado após denúncias e diligências em endereços ligados a membros da escola de samba.

O que diz a escola de samba?

Em resposta, a Vai-Vai contestou a afirmação da matéria, destacando que o Relatório Final da Polícia Civil não apresenta indícios de qualquer vínculo entre a agremiação e a organização criminosa mencionada. A nota cita uma matéria anterior da Folha de São Paulo, datada de 13 de outubro de 2023, que não encontrou ilegalidades na compra e venda de terreno pela Vai-Vai.

Além disso, a escola refutou a informação de que Luiz Roberto Marcondes teria sido presidente da agremiação, afirmando que isso nunca ocorreu. A nota expressa curiosidade sobre a escolha da Folha de São Paulo em basear a matéria em documentos de um processo sob segredo de justiça, enquanto ignora uma matéria anterior da mesma fonte.

A Vai-Vai destacou seu respeito pelas instituições, repudiou o que chamou de "jornalismo panfletário e irresponsável" e reafirmou seu compromisso com a transparência e a verdade, concluindo que continua trabalhando nesse sentido.

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