Beto Barbosa se diz humilhado com live surpresa: 'Carreira em decadência'

O cantor Beto Barbosa foi à Justiça contra uma gravadora pedindo indenização por danos materiais e morais pelo uso indevido de sua imagem. O artista diz que foi contratado para um show na Polícia Militar do Rio Grande do Sul, em Natal-RN, no fim de 2021. E que, ao chegar ao local, foi surpreendido com uma live.

Ele aponta que não gostou, se sentindo pouco à vontade, mas não havia o que ser feito àquela altura. Segundo Beto, não dava para pedir para se retirar porque o show já estava acontecendo.

"A casa estava lotada e não poderia criar tumulto", disse o cantor à Justiça.

Ele aponta que a gravadora Gema foi a realizadora da Live, inclusive colocando uma faixa com identificação no palco. Tudo foi feito sem autorização ou contrato.

Ele diz que a empresa gravou fonogramas a partir de suas interpretações em plataformas musicais sem a sua autorização sem que tivesse qualquer vínculo com ele.

Além do que, Beto Barbosa acusa que o material foi feito sem qualidade de áudio, o que "denigre sua imagem, causando a impressão de que está com a carreira em decadência".

Os advogados do cantor notificaram a gravadora para retirarem o material do ar, mas não obtiveram sucesso, o que motivou a entrada na Justiça. Ele cobra R$ 60 mil de indenização.

Em uma decisão inicial, a juíza Adriana Furukawa, da 6ª Vara Cível de Sorocaba, concedeu uma tutela de urgência determinando a retirada dos fonogramas gravados a partir de interpretações do autor em plataformas musicais. E determinou que as partes sejam citadas.

A gravadora já retirou os fonogramas após ordem judicial. E, em petição, disse que foi contratada para divulgar o trabalho do artista mediante uma live e exploração em plataformas digitais — e que cancelou o contrato após o descontentamento das partes.

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A empresa pediu que a ação seja considerada improcedente, mas Beto Barbosa respondeu que deseja receber a indenização de R$ 60 mil. O processo ainda não foi julgado pela Justiça.

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