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Nadal em Roma: ou vai ou racha na hora de decidir sobre Roland Garros

O que aconteceu em Barcelona aconteceu. O que aconteceu em Madri aconteceu. Aqui estamos. Estamos em Roma. É hora de tentar dar um passo a mais e, ao fim do torneio, decidir se vale a pena competir em Roland Garros uma última vez. É assim que Rafael Nadal vem encarando o Masters 1000 da capital italiana. Não há mais o que poupar. Ou vai ou racha, e o espanhol deixou isso bem claro depois de vencer seu primeiro jogo no torneio.

"É difícil porque tento fazer as coisas passo a passo, evoluindo a cada dia, mas chega o momento em que tenho que tentar dar meus 100%. Tenho que perder o medo que tinha."

"Nas últimas semanas, progredi, mas agora tenho que ir com tudo. Tenho que ver como as coisas avançam. Se posso me adaptar a tudo. Roland Garros é daqui a três semanas e tenho que forçar meu corpo para me preparar para tudo que virá."

"Tenho que perder esse medo de me lesionar. Passada essa transição de tempo, tenho que forçar e me testar. Se me quebrar, me quebro. Azar. Esse é o objetivo desta semana."

Seu próximo obstáculo em Roma é duríssimo. Talvez em não para testar seu condicionamento em longa duração, já que os pontos contra Hubert Hurkacz costumam ser mais curtos, mas em explosão. O polonês, atual número 9 do mundo, tem um belo saque, sobe bastante à rede e ataca primeiro sempre que pode. Será mais um teste duro e que, para ou bem ou para o mal, será determinante para a decisão de Rafa de ir ou não a Roland Garros.

Coisas que eu acho que acho:

- Se você não entendeu o porquê das primeiras frases deste post, clique aqui para conhecer este memorável trecho de uma coletiva de Rafa Nadal em 2019

- Thiago Monteiro faz outro belo torneio em Roma e agora soma oito vitórias em seus últimos nove jogos. Mais uma vez, alcança a terceira rodada de um Masters 1000 com chave de 96 - algo que ele nunca havia conseguido na carreira. A volta ao top 100 está garantida, e qualquer ponto a mais agora (seja contra Ruud ou Kecmanovic na próxima fase) vale muito para que o cearense brigue por um lugar nos Jogos Olímpicos sem precisar depender das campanhas do argentino Facundo Díaz Acosta, o campeão pan-americano.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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