Na Escócia, os clubes da Premiership poderão proibir gramados artificiais a partir de 2026.
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A liga vai emitir uma resolução a ser votada por todos os 12 times da primeira divisão do futebol no país. Com nove votos, ela será aprovada, informa a BBC.
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Aberdeen, Celtic, Dundee, Dundee United, Hearts, Hibernian, Kilmarnock, Motherwell, Rangers, St Johnstone, St Mirren e Raith Rovers ou Ross County formarão a primeira divisão escocesa na próxima temporada.
O Raith, que tem um campo artificial, recebe o County na quinta-feira e vai ao campo do adversário domingo.
Serão dois jogos nos quais definirão o vencedor do play-off, que irá para a Premiership em 2024/2025.
Também têm campos sintéticos o lanterna Livingston, rebaixado à segunda divisão, e o Kilmarnock quarto colocado no campeonato 2023/2024, que planeja retornar à grama natural em 2025.
O Hamilton Academical, promovido da terceira divisão para a segundona escocesa, a Championship, foi o único outro clube a usar grama artificial na primeira divisão entre 2008 e 2011 e de 2014 até 2021.
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A SPFL (Scottish Professional Football League) soltou comunicado informando que, se a resolução for aprovada, concederá um período de dois anos para os que têm campos artificiais se programem adequadamente.
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Se o veto aos sintéticos for aprovado, não haverá mais gramados desse tipo na primeira divisão da Escócia a partir do certame 2026/2027.
O frio rigoroso é uma das razões pelas quais o futebol escocês tem campos artificiais.
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O Kilmarnock, que já no próximo ano estará novamente com piso natural, registra temperaturas médias entre 1º e 8º entre dezembro e fevereiro.
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"Se nesse clima gélido, com chuva e neve, os escoceses deixarão o sintético, o que justifica no Brasil pisos tão ruins?", provocou o colunista Mauro Cezar no Twitter.