Ter a sensação que vai desmaiar, subitamente, e a impressão que o ambiente está girando, mesmo com tudo estático, são algumas das características da tontura.
Tal quadro, contudo, não é uma doença em si, mas um sintoma de que o corpo passa por algum desequilíbrio.
Essa alteração momentânea da consciência pode indicar um problema arterial, neurológico, de glicose baixa ou alta, ter relação com uma alimentação pobre ou com uma disfunção hormonal.
Apesar de ser bastante corriqueira, a tontura não deve ser deixada de lado. Caso você sinta vertigens frequentes, o ideal é procurar ajuda médica.
Quando a crise de tontura for intensa, deve-se ir a um pronto-socorro. Os melhores especialistas para analisar o quadro são neurologistas e otorrinolaringologistas.
Isso porque os problemas mais comuns de perda momentânea de equilíbrio se relacionam com o labirinto, um órgão localizado dentro da nossa cabeça, a chamada orelha interna.
Basicamente, o labirinto funciona como uma balança de dois pratinhos, para dar equilíbrio. Se um lado desse balizador está descompensado, o cérebro entende que estamos pendendo, o que pode resultar em náuseas, vômito e desequilíbrio.
Entre as inúmeras causas de problemas no labirinto, é possível citar:
Por causa dos níveis de glicose, pessoas diabéticas também podem desenvolver um problema relacionado ao equilíbrio chamado VPPB (vertigem posicional paroxística benigna).
Nele, pequenos cristais que fazem parte do sistema auditivo, também chamados de otólitos, vão parar em locais errados e, com isso, ocorre um quadro de tontura.
A ciência ainda não consegue dar uma resposta exata do porquê o deslocamento ocorrer através da variação da glicose.
Nomear toda e qualquer tontura como labirintite é um modo equivocado de classificação, uma vez que tal inflamação é muito menos comum do que outros tipos de vertigem.
Vale ressaltar que os problemas com o labirinto dificilmente causam desmaio. Se a tontura evoluir para a perda de consciência, o ideal é procurar um neurologista.