Repelentes caseiros não são as melhores opções para se proteger do Aedes aegypti, mosquito responsável pela transmissão da dengue e de outras doenças, como zika e chikungunya.
O crescimento do número de casos de dengue gerou um aumento nas buscas pela eficácia desta solução, de acordo com o Google Trends.
No entanto, não existe nenhum repelente caseiro que tenha evidência científica robusta que sustente a sua eficácia.
Os repelentes comerciais, disponíveis em mercados e farmácias, ainda são as melhores escolhas para se proteger do mosquito da dengue.
Além disso, é importante consultar um profissional de saúde para orientação especial para grupos como gestantes e crianças, que requerem atenção especial.
Os repelentes comerciais que funcionam contra o Aedes aegypti são aqueles que contêm substâncias como DEET, IR3535 e icaridina, amplamente reconhecidas por sua eficácia.
Vale dizer que o uso dos repelentes é apenas uma das muitas medidas de prevenção contra a dengue.
A eliminação dos criadouros do mosquito, por meio da limpeza e remoção de recipientes que acumulam água parada, é crucial no combate à proliferação do Aedes aegypti.
Amanda Perobelli - 6.mar.24/Reuters
A hidratação e o controle dos sintomas, como febre e dor, são importantes para o tratamento das pessoas infectadas pelo vírus.
É crucial evitar o uso de medicamentos como o ácido acetilsalicílico (AAS), devido aos riscos de complicações.
O Brasil deve superar em fevereiro os registros diários com maior número de casos prováveis de dengue do ano passado com dois meses de antecedência.
Infectologistas afirmam que o número de casos até o final de fevereiro será maior do que o pico registrado em abril de 2023.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que a vacinação contra a dengue será feita de forma progressiva e que o combate à doença é "total prioridade" do governo.