O que acontece no seu corpo quando você segura gases todo dia

Por Cristina Almeida

Ter gases é uma condição benigna que se origina tanto a partir da deglutição do ar quanto pelo processo de degradação dos alimentos.

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Alguns alimentos possuem carboidratos mais difíceis de serem digeridos, como açúcares e fibras, por exemplo.

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As encarregadas em "quebrá-los" são as bactérias presentes no intestino. Quanto maior for a ingestão desses itens alimentícios, maior será a produção de gases.

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Os especialistas consultados afirmam que, apesar do desconforto que causa, segurar os gases, de vez em quando não prejudica a saúde.

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Porém, pessoas mais sensíveis podem apresentar incômodos como dor, sensação de inchaço, agravamento da constipação e cólicas abdominais.

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Em quadros extremos, o mal-estar é tão intenso que levará à alteração dos batimentos cardíacos (bradicardia), o que abre espaço para a redução da pressão, tonturas e até desmaio.

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O movimento dos gases também pode provocar uma dor referida: a sensação será sentida em local diferente do corpo, como por exemplo, nas costas.

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Quando o ar fica parado no sistema digestivo e se soma aos gases retidos, pode haver a sensação de estufamento ou endurecimento do abdome. O aumento do volume local pode ser visivelmente observado.

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Embora ter gases não seja uma causa da constipação, o maior volume deles pode piorar esse quadro.

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Isso porque bactérias produtoras de gás metano têm o potencial de desacelerar o trânsito intestinal, levando à constipação.

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Em geral, pessoas com dificuldades para evacuar apresentam maior volume de gases. Mas a repetida retenção deles pode alterar a mecânica do esfíncter anal.

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Esse mecanismo sabe diferenciar quando se trata apenas da liberação de gases ou se é hora de evacuar.

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Em casos extremos, segurar um pum e esperar o melhor momento de passá-lo pode promover a falta de sincronia entre o funcionamento intestinal voluntário (evacuar) e involuntário (passagem do gás) --e isso pode se tornar crônico.

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Para além da deglutição de ar e da ação bacteriana, outros fatores como hábitos alimentares, problemas digestivos ou psicossociais e infecções podem estar relacionados à maior produção de gases.

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Publicado em 03 de junho de 2024.

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