A partir dos 25 anos, a produção de colágeno é reduzida progressivamente.
Isso acontece pela combinação do envelhecimento intrínseco (cronológico) e o extrínseco (relacionado à exposição solar, tabagismo, hormônios, doenças crônicas, poluição etc).
Porém, alguns alimentos ricos em colágeno, como o mocotó e o pé da galinha, podem contribuir para a saúde da pele.
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O colágeno é uma proteína de baixo valor biológico que tem apenas três aminoácidos, portanto não pode substituir uma proteína que tem todos os aminoácidos essenciais.
A dermatologista Lilia Ramos dos Santos Guadanhim explica que, na pele, a maior concentração de colágeno está na derme [camada intermediária].
O colágeno traz benefícios à pele desde que consumido por uma pessoa que tem aporte proteico adequado. Caso contrário, será utilizado para outras funções prioritárias à vida.
Apesar da cautela com relação ao colágeno, o pé de galinha é um alimento nutritivo que contém alto teor de proteínas, vitaminas e minerais.
Suas proteínas são compostas prioritariamente de tecidos conjuntivos feitos de colágeno, ossos, pele, cartilagens e tendões, portanto o consumo dessa parte do frango tem benefícios muito particulares.
O consumo de frango, no geral, é bastante benéfico. A cartilagem do osso do frango, por exemplo, possui alto teor de proteína (90%), sendo 35% de colágeno, e baixo teor de lipídeos (2%).
Os pés de frango podem ser uma alternativa barata de proteína, mas precisam ser consumidos alternados com outras fontes.
Cada porção de 100 g de pé de galinha tem 215 calorias, constituindo-se assim em um alimento calórico --contém mais de 1 caloria por grama.
Portanto deve ser consumido com moderação, cozido ou assado, por quem precisa controlar a ingestão de calorias, para evitar o ganho de peso.
Outra característica que vale ficar de olho é a quantidade de colesterol.
Isso porque cada 100 g de pé de galinha tem 84 mg de colesterol, quando o limite máximo diário de consumo para o colesterol é de 300 mg.