Em 2019, os brasileiros consumiram 40,3 kg de aves, 25,2 kg de bovinos e 12,2 kg de suínos por pessoa, segundo a OECD.
A composição das carnes varia de acordo com o tipo de animal, idade e localização do corte, contendo entre 10% a 20% de proteínas, 5% a 30% de gordura, e 70% a 72% de água.
As carnes de frango, boi e porco são fontes de proteínas com todos os aminoácidos essenciais, importantes para a construção e manutenção da massa muscular.
As carnes fornecem ferro, selênio, fósforo, potássio, zinco e vitaminas do complexo B, essenciais para a produção de energia, saúde do sistema nervoso e imunidade.
A carne de frango, especialmente o peito, é reconhecida por seu baixo percentual de gordura.
Atualmente, a carne de porco tem a metade dos níveis de gordura que tinha antigamente devido à alimentação controlada e rigoroso controle de qualidade.
Consumida de forma equilibrada, a carne vermelha é benéfica, prevenindo a anemia devido ao seu elevado teor de ferro.
Cozinhar a carne com calor úmido (fervura, vapor) é mais saudável, enquanto fritar ou grelhar a altas temperaturas pode aumentar o teor de calorias e gorduras.
Marinar em vinagre, limão ou ervas antes de grelhar ou assar pode reduzir a formação de compostos prejudiciais como a acrilamida.
No Brasil, é proibido o uso de hormônios em carnes, e o uso de antibióticos pode causar resistência bacteriana. Nitritos e nitratos são usados como conservantes, mas em altas temperaturas podem formar compostos cancerígenos.
Cortes suínos magros como filé-mignon e lombo são opções saudáveis. Bacon e embutidos devem ser consumidos com moderação devido ao alto teor de gordura saturada.
Há divergências sobre a perda de nutrientes no congelamento das carnes. O ideal é congelar em porções individuais a -18ºC e evitar congelar novamente após descongelar.
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