Os maiores trapaceiros da história do esporte

Nem todo atleta segue à risca o lema olímpico "o importante é competir com dignidade". O UOL Esporte lista as trapaças no esporte que fariam Barão de Coubertin chorar.

As trapaças não são assim tão raras no beisebol, inclusive entre os grandes astros. Ford, o melhor arremessador da história dos Yankees, confessou ter cortado bolas com a aliança e usado lama, cuspe, resina e diversas substâncias antes de lançamentos. Apesar de tudo, está no Hall da Fama da MLB.

Atleta do pentatlo moderno, o soviético adulterou seu sabre na esgrima para ter pontos computados mesmo sem tocar o adversário --bastava apertar um botão. Acabou desclassificado da Olimpíada de Montreal em 1976.

"Venceu" a maratona de Boston em 1980, mas foi desmascarada uma semana depois: ela correu só 1.500m dos 42.195m e percorreu o restante de metrô. Foi desclassificada, mas não devolveu a medalha

Histórico doping em Seul-1988 mudou o esporte para sempre. O canadense testou positivo após vencer e quebrar recorde mundial nos 100m, mas em dois dias virou vilão pelo uso de esteróides. O ouro ficou com seu rival, Carl Lewis, a quem Johnson acusa de sabotagem.

A patinadora Tonya Harding vivia à sombra da companheira de equipe, Nancy Kerrigan, até que um homem tentou quebrar as duas pernas de Kerrigan em 1994. A investigação concluiu que os autores intelectuais do ataque foram o marido e o guarda-costas de Harding, que nega ter participado.

A seleção espanhola de basquete fingiu ter deficiência intelectual para vencer o ouro nos Jogos Paraolímpicos de 2000. O grupo de 12 jogadores tinha atletas profissionais e somente duas pessoas com deficiência.

São vários os casos de uso de substâncias proibidas no beisebol, mas só Canseco assumiu o apelido de "padrinho dos esteróides" e ainda hoje defende a liberação das substâncias de aumento de desempenho.

Em 2009, o boxeador usou substância ilegal para deixar as bandagens duras como pedra e assim causar mais estrago com seus socos. Ele perdeu a referida luta e foi suspenso por um ano, mas nega que sabia da trapaça.

O ciclista fazia o papel de herói norte-americano e símbolo de superação após passar por um câncer, mas a mancha acabou sendo maior do que o legado: Armstrong confessou amplo uso de anabolizantes e por isso foi banido pelo resto da vida.