A morte de Senna colocou o mundo do automobilismo de luto há 30 anos. Em 1997, a Justiça italiana indiciou seis pessoas.
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Todos os envolvidos foram inocentados na primeira e segunda instâncias. O juiz alegou falta de elementos da promotoria para provar a causa do acidente no GP de San Marino, em Ímola.
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O Ministério Público da Itália recorreu à Suprema Corte e, em maio de 2005, o tribunal culpou Head por negligência na mudança na coluna de direção da Williams de Senna.
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A equipe britânica recorreu, mas dois anos depois a corte manteve a decisão, sem absolver Head.
Em 2007, Patrick Head foi o único responsabilizado pelo acidente: homicídio culposo (sem intenção de matar).
O diretor técnico da Williams à época, porém, não cumpriu a pena porque a sentença foi anunciada 13 anos após o acidente --a ação prescreveu.
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A causa do acidente foi a ruptura da barra de direção, causada pela modificação mal projetada e executada, conduzindo a um comportamento culposo e omisso de Head, já que o acontecido era previsível e evitável, dizia a sentença.
A investigação apontou que a quebra da barra de direção (coluna de direção) foi determinante para o acidente trágico.
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O piloto estava incomodado porque suas mãos batiam na borda do cockpit quando virava o volante. A solução encontrada pela Williams, então, foi diminuir a altura da coluna.
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A intervenção no carro virou motivo de conflito. A equipe inglesa alegou que a mudança foi feita de forma correta.
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A investigação dos peritos, no entanto, apontou que a quebra da coluna ocorreu na solda da barra.
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