A apresentadora Ana Hickmann e o marido Alexandre Correa tiveram sete veículos bloqueados pelo Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo).
O fato se deu como resultado de restrição judicial devido a dívidas milionárias do casal.
O UOL Carros obteve acesso ao conteúdo do processo movido pela cooperativa de crédito Sicredi, que mostra uma garagem modesta afetada pela decisão.
A reportagem identificou os veículos, todos registrados em São Paulo e que trazem a restrição do tipo averbação premonitória.
Reprodução/Instagram @ahickmann
O mecanismo previsto no CPC (Código de Processo Civil) torna ineficaz eventual venda dos bens e, na prática, funciona como uma espécie de bloqueio.
A ação contra a Hickmann Serviços Ltda, para cobrar uma dívida superior a R$ 2,4 milhões, resultou na restrição judicial de uma Volkswagen Saveiro 1.6 Cabine Estendida 2010/2011.
A picape compacta possui preço médio de R$ 38.567 e está em nome da Hickmann Serviços.
Também há um Renault Kwid, um dos carros zero-quilômetro mais baratos do Brasil - o exemplar é da versão Life, modelo 2019/2020, e custa aproximadamente R$ 42,5 mil.
A relação de automóveis da empresa traz, ainda, uma Fiat Toro Endurance automática 2019, com Tabela Fipe de R$ 87.838, e um veículo que pode ser considerado de luxo.
Estamos falando do veículo mais caro da lista: um SUV Toyota Hilux SW4 SRX diesel, com tração 4x4, sete lugares e preço médio de R$ 309.944.
Outros dois veículos estão em nome de Alexandre Correa: um deles é o Honda Fit EX CVT 2019, com Tabela Fipe de R$ 80.077.
O outro exemplar com restrição judicial é uma picape e tem o segundo maior preço dentre os sete veículos: trata-se de uma Mitsubishi Triton Sport HPE S 2021/2022, R$ 240 mil.
A Sicredi também solicitou o bloqueio de um Fiat Mobi Like 2021/2022, com custo médio de R$ 52 mil, registrado em Santa Cruz do Sul (RS) em nome de Ana Hickmann.
Porém, o compacto, que é o automóvel novo mais barato do país, já está alienado, por ter sido adquirido por meio de financiamento do banco Bradesco.
O valor total não inclui uma moto Yamaha Factor YBR 125 ED, que custa em média R$ 6.924 e pertence à empresa de Ana e Alexandre, mas consta como roubada ou furtada no site do Detran-SP.