A suposta descoberta de Ratanabá, uma cidade secreta na Amazônia, viralizou em 2022 nas redes sociais.
As postagens alegavam que a cidade era gigantesca, "a capital do mundo" e escondia riquezas.
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Teorias da conspiração sugeriram ligações com homens poderosos na Amazônia e desaparecimentos.
O arqueólogo Eduardo Goés Neves da USP avaliou a lenda como um "delírio" sem fundamento científico.
A pesquisa na Amazônia revelou sítios de grande dimensão, mas não civilizações antigas ou tesouros.
As datas mencionadas (350, 450 ou 600 milhões de anos) não fazem sentido na história geológica e biológica.
Os ancestrais humanos mais antigos viveram há cerca de 6 milhões de anos.
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O Homo sapiens sapiens surgiu há cerca de 350 mil anos na África.
Philipp Gunz, MPI EVA Leipzig
A cidade não poderia ter existido há 350 milhões de anos.
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A alegação de que Ratanabá era maior que São Paulo não tem base nas evidências.
Cidades históricas tinham populações muito menores do que a Grande São Paulo atual.
A falta de rochas na Amazônia dificulta a arqueologia, que depende de objetos e vestígios orgânicos.
Linhas retas e túneis encontrados não indicam civilizações antigas, mas provavelmente são formações naturais.
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Ratanabá pode servir como cortina de fumaça para desviar a atenção de problemas reais na Amazônia.
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