Chefes de Estado brasileiros têm o hábito de passar as festas de fim de ano em praias restritas, administradas pela Marinha, afastando-se de Brasília.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva considera passar a virada do ano na Restinga de Marambaia, área restrita no litoral do Rio de Janeiro sob controle das Forças Armadas.
Lula tinha o costume de passar os feriados na Base Naval de Aratu, na Bahia, durante seus dois primeiros mandatos, apreciando sua casa colonial.
Jair Bolsonaro seguiu a tradição, escolhendo tanto a Base Naval de Aratu quanto o Forte dos Andradas no Guarujá para passar as festas de fim de ano.
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Em 2021, Bolsonaro optou por São Francisco do Sul, Santa Catarina, após visitar o litoral paulista, gerando críticas durante emergência na Bahia por fortes chuvas.
Fernando Henrique Cardoso escolheu a Base Naval de Aratu no Réveillon de 1996 e também passou feriados em uma praia particular de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.
Dilma Rousseff também aproveitava Aratu no fim de ano e foi flagrada em um passeio de lancha na Baía de Todos os Santos.
Michel Temer passou o Réveillon de 2016 na Restinga de Marambaia e, em 2018, na casa da família em São Paulo durante sua última virada na Presidência.
Itamar Franco, presidente entre 1992 e 1994, preferia o Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, para a virada de ano.
Fernando Collor escolheu o Rio de Janeiro para o Réveillon em 1990 e, em 1991, passou de forma reservada na Casa da Dinda (foto), em Brasília.
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José Sarney aproveitava suas férias na Ilha do Curupu, próxima a São Luís, Maranhão, onde a família possui uma mansão.
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Férias Emblemáticas de Collor em 1992: A virada de ano de 1992 foi marcante para Collor, que renunciou em 29 de dezembro para evitar um impeachment, sem sucesso.
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A preferência por locais privativos e tradicionais revela-se uma constante entre os ex-presidentes brasileiros, marcando uma tradição nas celebrações de fim de ano.
Eduardo Anizelli/ Folhapress
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