ILHA DE PAQUETÁ: faça uma viagem no tempo bem pertinho do Rio de Janeiro

Por Gabriela Mendes

Visitar a Ilha de Paquetá é fazer uma viagem a um pedaço do Rio de Janeiro pouco explorado.

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Com crianças brincando nas ruas, bicicletas estacionadas sem trancas e cadeiras na porta das casas, sem dúvida, Paquetá tem um ritmo próprio.

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Tradicionalmente ocupada pelos Tamoios, a história colonial de Paquetá remete a tempos anteriores aos portugueses.

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Os primeiros registros da ilha datam de 1555, quando André Thevet, cosmógrafo da expedição de Villegaignon, se instalou com a missão de França Antártica.

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Porém, a ilha passou a integrar a colonização portuguesa quando o militar Estácio de Sá foi enviado para expulsar os franceses do Rio e, em seguida, fundar a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, em 1565.

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Anos depois, em 1808, quando Dom João 6° chega ao Brasil com a corte, fugidos de Portugal, o príncipe regente tornou a ilha seu refúgio particular.

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A partir daí, Paquetá começa a ser frequentada por nobres e alguns deles até se mudaram para lá. Essa história está registrada até hoje nas casas do período colonial preservadas.

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Quando se observa Paquetá no mapa, percebe-se a distância da orla carioca e a proximidade a Magé, um município da Baixada Fluminense do qual a ilha fez parte até 1961.

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Após esse período, foi incorporada ao Rio e passou a ser considerada um dos bairros do Centro. A grande atração é dar a volta na ilha, parando para admirar seus casarões, praias e parques.

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Para chegar até lá, todos os visitantes têm apenas uma opção: pegar as barcas que saem diariamente da Praça XV, no Centro do Rio. São apenas 7 quilômetros para dar a volta e há quem prefira conhecê-la a pé.

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Arquitetura

Durante todo o passeio, uma das coisas que mais chama a atenção são as casas históricas. Fique de olho nas residências das ruas Padre Juvenal, Pinheiro Freire, Dr. Lacerda, Manoel Macedo e Príncipe Regente. E claro, na própria Casa das Artes.
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Praias e parques

As praias de Paquetá são impróprias para banho por estarem dentro da Baía da Guanabara, que é extremamente poluída. Porém, conhecer as praias continua sendo um programa delicioso.
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Atrações fora da curva

Em Paquetá há duas atrações um tanto quanto peculiares. Uma delas é a árvore apelidada "Maria Gorda", uma baobá tombada que tem sete metros de circunferência. A segunda é o Cemitério dos Pássaros.
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Publicado em 05 de junho de 2024.

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