Visitar a Ilha de Paquetá é fazer uma viagem a um pedaço do Rio de Janeiro pouco explorado.
Fernando Souza/picture alliance via Getty Images
Com crianças brincando nas ruas, bicicletas estacionadas sem trancas e cadeiras na porta das casas, sem dúvida, Paquetá tem um ritmo próprio.
Tradicionalmente ocupada pelos Tamoios, a história colonial de Paquetá remete a tempos anteriores aos portugueses.
Os primeiros registros da ilha datam de 1555, quando André Thevet, cosmógrafo da expedição de Villegaignon, se instalou com a missão de França Antártica.
Porém, a ilha passou a integrar a colonização portuguesa quando o militar Estácio de Sá foi enviado para expulsar os franceses do Rio e, em seguida, fundar a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, em 1565.
Anos depois, em 1808, quando Dom João 6° chega ao Brasil com a corte, fugidos de Portugal, o príncipe regente tornou a ilha seu refúgio particular.
A partir daí, Paquetá começa a ser frequentada por nobres e alguns deles até se mudaram para lá. Essa história está registrada até hoje nas casas do período colonial preservadas.
Quando se observa Paquetá no mapa, percebe-se a distância da orla carioca e a proximidade a Magé, um município da Baixada Fluminense do qual a ilha fez parte até 1961.
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Após esse período, foi incorporada ao Rio e passou a ser considerada um dos bairros do Centro. A grande atração é dar a volta na ilha, parando para admirar seus casarões, praias e parques.
Para chegar até lá, todos os visitantes têm apenas uma opção: pegar as barcas que saem diariamente da Praça XV, no Centro do Rio. São apenas 7 quilômetros para dar a volta e há quem prefira conhecê-la a pé.
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