Bióloga dá as dicas

Fotografe animais selvagens como um profissional

Por Eduardo Vessoni

Bióloga e pesquisadora científica, a paulistana Maysa Santoro deixou o laboratório para se dedicar à vida outdoor e ao registro fotográfico de animais selvagens.
Arquivo pessoal
Acostumada a viajar toda semana, durante a pandemia, a bióloga passou a vivenciar o mundo lá fora através das fotos de suas viagens, edição de vídeos e produção de conteúdo para redes sociais.
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"Meu objetivo principal sempre foi tornar a natureza mais vista"

Maysa Santoro
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Entre os encontros animais mais marcantes, a fotógrafa destaca os orangotangos livres de Sumatra, na Indonésia, onde passou 3 dias na floresta para vê-los, e o nado "harmônico e lindo" ao lado de um tubarão baleia em Madagascar.
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Para ela, a abundância de espécies e a fácil locomoção entre os atrativos fazem de Fernando de Noronha (PE) o melhor lugar no Brasil para ver e registrar animais selvagens em ambientes terrestres e marinhos.
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Bonito, destino de ecoturismo no Mato Grosso do Sul, é outro lugar excelente para fotos subaquáticas, devido às suas águas claras e fauna em harmonia com o ambiente, como o Rio da Prata.
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No litoral paulista, a bióloga recomenda Alcatrazes, arquipélago em São Sebastião que é um refúgio de fauna silvestre com peixes de médio e grande porte, e um importante local de reprodução de aves marinhas
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"Para esse tipo de foto, observação e silêncio são muito importantes. Quando você observa, você se acalma, entende o comportamento do animal e o atrai"

Maysa Santoro
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Para não afastar os animais, é importante ter comportamento discreto e usar roupas de tons neutros, como preto, verde escuro ou caqui. Na natureza, as cores fortes são um alerta para os predadores, por isso evite vermelho ou fosforescente.
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Por serem compactas e silenciosas, câmeras de ação como GoPro facilitam o registro natural da vida selvagem, como essa foto de lobos marinhos que Maysa fez em Galápagos, no Equador.
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Além de um equipamento compacto, a fotógrafa sugere ainda o uso de acessórios como tripé dobrável (foto), bite mouth (suporte bucal que permite registro sem uso das mãos) e uma alça de mão e pulso (wrist strap) para acesso rápido à câmera.
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A maior dica é o respeito mútuo, isso vai te garantir imagens maravilhosas e mais fieis à realidade, sem ter que manipular o ambiente ou a vida animal.
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Publicado em 13 de fevereiro de 2021.

Reportagem
Eduardo Vessoni em colaboração para Nossa

Edição
Juliana Simon

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