Em São Paulo e no Rio Grande do Sul, há restrições quanto ao preparo de ovos com gema mole em restaurantes. Sabia?
Gladstone Campos/ Divulgação
Desde 2013, a Vigilância Sanitária de São Paulo proíbe preparações com ovos crus ou mal-cozidos, seguindo medida semelhante adotada pelo Rio Grande do Sul desde 2009.
Fora de SP e RS, não há legislação nacional proibindo a gema mole, mas a Anvisa exige rótulos alertando sobre os riscos do consumo cru ou mal cozido desde 2009.
A portaria paulista especifica que ovos cozidos devem ser fervidos por sete minutos para garantir uma gema macia e uma clara bem cozida.
Tanto em São Paulo quanto no Rio Grande do Sul, ovos fritos devem ter gema dura, levando aproximadamente três minutos na frigideira.
Em receitas como maioneses e cremes, as portarias sugerem a utilização de ovos desidratados, cozidos ou pasteurizados para eliminar possíveis bactérias.
A presença da bactéria Salmonella nos ovos, que pode causar salmonelose, é o principal motivo para as restrições, pois o consumo cru ou mal cozido aumenta o risco de infecção.
A salmonelose pode causar cólicas abdominais, diarréia, vômitos e febre, e os sintomas aparecem de 12 a 72 horas após o consumo do alimento contaminado.
A doença normalmente dura de quatro a sete dias, com a possibilidade de recuperação sem a necessidade de antibióticos.
Cozinhar os ovos é eficaz na eliminação da bactéria Salmonella; a temperatura da água deve atingir no mínimo 66°C.
Caso o preparo do ovo não atinja temperatura alta o suficiente, há risco de infecção alimentar.
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