O brasileiro Kelvin Hoefler, 31, criticou o formato do skate street depois de terminar sua participação nos Jogos Olímpicos na 6ª posição nesta segunda-feira (29).
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O atleta, inclusive, ameaçou não voltar a disputar os próximos jogos, em 2028, caso as regras não mudem.
Kelvin Hoefler disse que o formato atual do skate favorece os competidores mais jovens. Para ele, a nova geração não aprende tantas manobras, como os mais experientes.
"O pessoal erra, erra, erra e ganha. Eles acertam duas manobras e ganham", disse.
Ele explicou que a nova geração aprende "uma forma só" de andar de skate. "Eles não conseguem ter um leque tão grande manobras."
Se mudar o formato, como ouvi os rumores, vai ser muito bom. Pessoal vai ter que ser mais eclético e aprender bastante coisa.
Kelvin descartou voltar para as próximas Olimpíadas, a não ser que o formato das provas mude.
"Não aguento mais, estou muito cansado e preciso de férias. Estou andando de skate há uns 23 anos e nunca tive férias. Preciso descansar."
O atleta brasileiro falou ainda que a preparação para os Olimpíadas foi muito corrida.
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"A gente teve competição há um, dois meses, e de alto nível. É muito difícil. meu, muito difícil", disse.
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Kelvin conquistou a sexta posição e acabou não faturando medalhas nesta edição.
O pódio foi formado pelo japonês Yuto Horigom, e os norte-americanos Jagger Eaton e Nyjah Houston.
Brasileiro começou muito bem nas manobras, com 90.14 na primeira tentativa.
Apesar da alta pontuação, o nível pesado da finalíssima em Paris deixou Kelvin em sexto. A maior nota das primeiras manobras foi do japonês Yuto Horigome, com 94.16.