A classificação do Brasil a sete finais foi motivo de comemoração para a seleção brasileira de ginástica artística feminina, mas uma ginasta deixou a Arena Bercy bastante abalada.
Flávia Saraiva cometeu uma falha na trave, depois teve problemas no solo, e saiu das eliminatórias fora das finais por aparelhos.
Foto: Reprodução/Time Brasil
"A Olimpíada não é uma competição normal. É muita pressão. E como ela já tinha medalhas e tudo, ela sente mais pressão ainda. Mas ela vai superar", comentou a técnica Iryna Ilyashenko.
Flávia fazia boa série na trave quando teve um desequilíbrio e quase caiu. Conseguiu se agarrar, abraçando a trave com braços e pernas.
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Depois, no solo, de acordo com Irina, deslizou o pé no tablado liso. Para evitar uma lesão, simplificou bastante uma passada.
A expectativa era de que ela se classificasse às duas finais, junto de Rebeca Andrade. Na trave, foi substituída, de forma surpreendente, por Julia Soares.
Assim, só estará na final do individual geral, na quinta, para a qual se classificou em 11º.
No total, Rebeca fará cinco finais, sendo quatro individuais. Em todas, se classificou na posição abaixo de Biles: segunda no individual geral, no solo e no salto, e terceira na trave.
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No salto, o segundo lugar é bom porque permite a ela competir depois de Biles, já sabendo o que a norte-americana fará.
Porém, o técnico Francisco Porath diz que não há estratégia. "Com a média que a Biles fez, Rebeca só tem chance de ouro se acontecer como no Mundial e a Biles errar."
Naquela competição, a norte-americana falhou no Biles II, e Rebeca, que competiu depois, conquistou o ouro com um segundo salto mais simples do que o seu melhor.
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Por equipes, a briga do Brasil não deverá ser contra os EUA, também a não ser que elas cometam muitos erros.
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A equipe brasileira passou para a final em quarto, mas com nota muito próxima a China e Itália.
Se Flávia acertar os dois aparelhos em que errou, as chances de uma prata sobem muito.
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